Pensamento de hoje
Poder de um lado e medo do outro formam a base da autoridade irracional.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Associação lança uma nova edição do seu Jornal
Qualidade sob fogo
A qualidade de vida de uma cidade não se constroi de hoje para amanha, por isto a sua destruição não poderia ser alcançada com uma única ação isolada. A perda da qualidade de vida das pessoas é lenta, gradual e irreversível.
Em Joinville, estamos degradando os nossos valores. Quase nada resta daquela cidade que foi tão elogiada pelo presidente Afonso Pena, quando chamou Joinville de Jardim do Brasil, as residências dos joinvilenses estavam adornadas com lindos canteiros floridos, gramados manicurados e nos quintais pomares de frutas variadas que adoçavam o gosto e o espírito. Nada sobrevive da Joinville que não precisava fechar as portas, e delimitava os espaços com cercas de madeira, que não impediam que os vizinhos se conhecessem e se cumprimentassem. Quase nada queda nem daquela Joinville, nem muito menos daquelas gentes que nela moravam, dos seus valores e das suas costumes.
O crescimento desordenado, a perda dos valores e a falta de princípios éticos e morais, permeia hoje a nossa cidade e a nossa vida.
O bairro América representa hoje um dos melhores exemplos, de como o trabalho orquestrado e levado a cabo, com precisão de magarefe, com a tosca rusticidade daquele que não conhecendo o belo, não valoriza o resultado do trabalho e da ordem, que avesso a probidade, se sente mais a vontade no lodo e na caótica desordem, em que seus referenciais prosperam e crescem.
As constantes ameaças e as agressões que o bairro sofre, com maior impetu nos últimos anos, tem como objetivo acabar com o modelo que as suas ruas arborizadas representam, com o espaço que os seus jardins oferecem para o lazer e solaz de toda uma comunidade que tem sido tão duramente privada deles. Irrita o Bairro America, irritam as suas ruas largas, as suas calçadas, as suas casas e as suas gentes. Irritam porque são uma lembrança evidente e constante, que o destino desta cidade poderia ter sido outro.
As constantes alterações da lei, a soturnidade e o silencio dos agressores, evidencia as suas intenções e deve servir de alerta a sociedade.
domingo, 20 de julho de 2008
Omissão estimula a ilegalidade
Em ano eleitoral os casos de ocupação irregular e de uso disconforme aumentam vertiginosamente, porque o poder publico reduz a eficacia da fiscalização.
Disminuindo as ações de fiscalização e controle.
Tem um caso de Deputado estadual, que hoje é candidato a prefeito, que ocupou ilegalmente um imovel residencial para o seu escritorio politico, durante mais de um ano.
Finalmente transferiu o seu comite, para um outro imovel. A burla e o incumprimento da lei, deve envergonhar os legisladores que deveriam cumpri-la em primeiro lugar.
domingo, 13 de julho de 2008
America ameaçado
Em Joinville, estamos degradando os nossos valores. Quase nada resta daquela cidade que foi tão elogiada pelo presidente Afonso Pena, quando chamou Joinville de Jardim do Brasil, as residências dos joinvilenses estavam adornadas com lindos canteiros floridos, gramados manicurados e nos quintais pomares de frutas variadas que adoçavam o gosto e o espírito. Nada sobrevive da Joinville que não precisava fechar as portas, e delimitava os espaços com cercas de madeira, que não impediam que os vizinhos se conhecessem e se cumprimentassem. Quase queda nem daquela Joinville, nem muito menos daquelas gentes que nela moravam, dos seus valores e das suas costumes.
O crescimento desordenado, a perda dos valores e a falta de princípios éticos e morais, permeia hoje a nossa cidade e a nossa vida.
O bairro América representa hoje um dos melhores exemplos, de como o trabalho orquestrado e levado a cabo, com precisão de magarefe, com a tosca rusticidade daquele que não conhecendo o belo, não valoriza o resultado do trabalho e da ordem, que avesso a probidade, se sente mais a vontade no lodo e na caótica desordem, em que seus referenciais prosperam e crescem.
As constantes ameaças e as agressões que o bairro sofre, com maior impetu nos últimos anos, tem como objetivo acabar com o modelo que as suas ruas arborizadas representam, com o espaço que os seus jardins oferecem para o lazer e solaz de toda uma comunidade que tem sido tão duramente privada deles. Irrita o Bairro America, irritam as suas ruas largas, as suas calçadas, as suas casas e as suas gentes. Irritam porque são uma lembrança evidente e constante, que o destino desta cidade poderia ter sido outro.
As constantes alterações da lei, a soturnidade e o silencio dos agressores, evidencia as suas intenções e deve servir de alerta a sociedade.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Corredores de Onibus na Rua João Colin
A implantação sem os estudos tecnicos correspondentes, sem o obrigaotrio e necessario EIV ( Estudo de Impacto de Vizinhança) e sem a realização de Audiencia Publica.
A falta de estudos tecnicos, pode converter as ruas João Colin e blumenau, em ruas fantasmas, como ja aocnteceu na Avenida JK, que perdeu completamente o seu perfil comercial, depois da implantação do corredor de onibus.
A Associação considera extremamente perigoso, a realização de intervenções no transito da cidade de Joinville, sem planejamento.
O Bairro America, ja vive hoje o impacto negativo das mudanças implantadas pela prefeitura municipal nas ruas Lages, Marechal Deodoro, Conselheiro Arp e Jaragua.
A CDL esta liderando a assinatura de um abaixo assinado, para que a prefeitura reveja as medidas tomadas e exige a realizaçao de audiencia publica e dos Estudos de Impacto de Vizinhança previstos na legislação federal.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Dando a largada ao periodo eleitoral
A primeira leitura deste pensamento, nos leva a pensar, quais devem ser os princípios e valores dos que se faz imprescindível abrir mão para governar?
E se abrirmos mão deles, como poderemos esperar, que os nossos governantes, o façam com justiça, equidade e sabedoria?
O que podemos esperar de governantes que para aceder ao poder, traem aos que os elegem?
Como lidar com esta dicotomia?
Por outra parte uma leitura mais aprofundada, nos leva a acreditar que não seja possível um governante que não pratique a imoralidade e injustiças.
O velho mestre nos faz pensar e repensar qual e o caminho que estamos percorrendo e quem serão os companheiros que devemos escolher para compartilhar esta viagem.
terça-feira, 1 de julho de 2008
Respostas do prefeito ainda devem demorar
As solicitações e questionamentos feitos pela Associação de Moradores do Bairro America ao prefeito municipal, ainda devem demorar em ser atendidas.
Por outra parte os convites para convenções partidarias, inaugurações, lançamento de pedras fundamentais, assinatura de ordens de serviço e lançamentos de programas e projetos, tem sido abundantes.
Com certeza na proxima gestão as reivindicações da Associação de moradores terão um tratamento melhor, porque na opinião de muitos, dificilmente podera ser pior.
A lei e as mudanças
Cada vez mais poderemos nos limitar a fazer exclusivamente previsões sobre o passado, porque o futuro será cada vez mais imprevisível. Que hoje não se possa construir um centro comercial numa região, não quer dizer que isto não possa mudar amanhã e mudar de novo depois de amanhã.
Alguns exemplos desta situação são, além de curiosos, esclarecedores. Recentemente foi alterado o zoneamento de uma pequena região localizada no entroncamento da rua 15 de Novembro com a rua Aquidaban. O motivo? Um empreendedor queria construir um hotel no imóvel e a legislação não permitia. O Executivo municipal rapidamente enviou para a nossa Câmara de Vereadores um projeto de lei alterando o gabarito e o zoneamento para poder atender o desejo do empreendedor, mesmo existindo outros muitos imóveis que poderiam receber o investimento.
A lei foi alterada sem nenhum estudo mais aprofundado e a nossa Câmara de Vereadores, em nome do desenvolvimento econômico ,votou em bloco. Hoje, tempo depois, o empreendimento não saiu do papel, o empreendedor não adquiriu o imóvel e todos por aqui ficamos com aquele olhar perdido de trouxa que foi iludido e que faz de conta que não entendeu o que aconteceu.
Do mesmo modo e com a mesma celeridade a nossa administração municipal encaminhou projeto de lei, sem o correspondente embasamento legal e sem os estudos necessários imprescindíveis de impacto de vizinhança, para alterar o uso de um único imóvel na rua Araranguá para receber a Secretaria da Saúde. A lei, de novo sem debate e sem discussão, foi alterada rapidamente e até agora a Secretaria não se mudou integralmente para o imóvel, que nem é da municipalidade. Situação de novo constrangedora, que mostra o quanto de improvisação e de servilismo existe na nossa forma de tratar os assuntos da cidade e como o planejamento urbano virou um grande jogo em que os interesses particulares são sempre colocados a frente dos interesses coletivos.
O próximo capítulo desta novela será provavelmente o que em nome de um novo shopping pode levar a mudança na legislação de uso e ocupação do solo., numa ação que produzira milionários do dia para a noite.
Cidade sem lei
A facilidade com que, se mudam leis, se permutam imóveis e se dispensam licitações, para beneficiar a uns e outros. Sempre a poucos e ainda amigos do rei, assustam e surpreendem.
É triste que Joinville esteja na pauta quase diária do Ministério Publico, por situações que poderiam ser evitadas, se o planejamento, a organização e a transparência fossem de novo a nossa pratica diária.
Que a vinda da Universidade Federal, que deveria ser motivo de alegria para todos, se veja envolta em duvidas e suspeitas, as mesmas duvidas e suspeitas, que rodeiam a implantação de uma subestação que deveria atender a suposta demanda emergencial, das industrias que, se previdentes fossem, também deveriam ter previsto com antecedencia este aumento da demanda que teria sido planejada e contratada dentro dos prazos normais, sem precisar descumprir o ordenamento legal.
Mais graves são as constantes alterações das leis municipais, que hoje estão deixando a cidade convertida numa colcha de retalhos e fazendo do planejamento urbano um quadro inadministravel e caótico. A implantação de uma torre de 15 andares em desacordo com a legislação municipal, representara um novo pólo gerador de trafego, numa região que hoje já enfrenta problemas muito graves. Caso seja autorizada a alteração da legislação para a implantação de um Centro Comercial em local não permitido, estaremos contribuindo a criação do caos urbano.
Mais preocupante ainda é a facilidade com que as leis são alteradas em nome de um interesse publico, que mais esta para interesse particular e econômico.
O que é mais grave as alterações contam com o beneplácito e o estimulo das autoridades municipais, que com sua atitude convertem a Joinville numa cidade sem lei, porque uma cidade que constantemente altera a legislação cria uma forte insegurança nos cidadãos de bem e o resultado desta situação é uma Joinville que cresce desordenadamente ao bel prazer e de acordo com interesses pontuais e particulares. Um navio a deriva que avança sem rumo.Falta de fiscalização estimula uso irregular
Associação preocupada com a impunidade
Ciclovia, Ciclo faixa e Ciclo enganação.
Ciclovia, Ciclo faixa e Ciclo enganação.
Não sem esforço, aos poucos temos conseguido expulsar as bicicletas das nossas ruas e do nosso quotidiano. Primeiro pela priorização do carro e pelo domínio gradual de um modelo de transito mais violento, mais agressivo. Depois pela falta de investimentos que permitam ao ciclista circular com um mínimo de segurança, evitando que precisem disputar nas ruas o seu espaço com carros, motocicletas e inclusive com ônibus. A lei do mais forte vence.
No passado Joinville contava com algumas ciclovias, pedaços esparsos de caminho que uniam porções do nada a partes de vazio. Trechos inconclusos de ciclovias que nunca foram concluídos e que não estavam integrados entre sim. Convertendo circular em bicicleta, cada vez mais, em um jogo arriscado, com final previsível.
Que numa cidade plana como Joinville, não se priorize e se estimule o uso da bicicleta é um desatino, e deveremos pagar um preço alto no futuro, por tanta bobagem como estamos vendo e fazendo.
A nova intervenção da prefeitura municipal, no que se a dado em chamar ciclo faixa e que tem como único objetivo, poder apresentar na corrida eleitoral, que se aproxima, a informação errada e tendenciosa, que Joinville aumentou nesta gestão os quilômetros destinados aos ciclistas. Nada mais longe da verdade.
As chamadas ciclo faixas não são mais que ciclo enganações, que em nada estimulam o uso da bicicleta, que não oferecem segurança ao ciclista e que continuam sem estar integradas a nada.
Não cumprem a sua função e servem só para garantir para o discurso vazio e irresponsável. É perigoso acreditar que este tipo de intervenções terá outro resultado que não seja desestimular ainda mais o uso da bicicleta e aumentar o numero de acidentes de transito envolvendo ciclistas.
Os responsáveis técnicos destes projetos, aqueles que os implantaram e as autoridades que autorizaram a sua construção devem ser responsabilizadas, não só pelo mau uso de recursos públicos, também e muito especialmente por colocar em risco a vida dos cidadãos.
Temos bons exemplos de ciclovias em cidades próximas de nós como Blumenau e Balneário Camboriu, mas defendo o direito das nossas autoridades de cometer os seus próprios erros e a não querer aprender com os acertos dos outros, sempre que isto não envolva recursos públicos.
As nossas ruas
O meio fio sumiu
As obras eleitoreiras que a prefeitura municipal esta realizando as presas antes de entrar de cheio na campanha eleitoral, tem em comum vários pontos.
O açodamento da sua execução, trabalhos feitos as presas, sem muito planejamento e quase sempre pela metade, entregues inclusive incompletos e principalmente o padrão de qualidade, a que esta administração de uma forma pertinaz tem nos acostumado.
A recente repavimentação asfaltica realizada entre outras, na rua João Colin e um dos melhores exemplos, soterrado por camadas e camadas de asfalto, o anterior e o atual, o meio fio a deixado de existir.
O meio fio tem a importante missão entre outras de proteger em ultima instância o pedestre que se aventura a caminhar as nossas calçadas, frente a um veiculo que perca o controle. Permite o direcionamento das águas de chuva, para os bueiros, que eventualmente tenham permanecido operacionais e cumpram a sua função.
A desaparição dos meio fios, tem convertido nossa cidade num lugar menos seguro, os carros podem subir nas calçadas em praticamente quaisquer ponto da rua, sem que seja preciso o rebaixamento da guia, não existe lugar seguro para os pedestres.
Aos poucos depois da quase extinção dos ciclistas a cidade inicia a caça ao pedestre, esta espécie que se empenha em sobreviver no ambiente hostil em que Joinville tem se convertido.
As ruas sem sombra de árvores, as calçadas convertidas em pistas de obstáculos, agora podemos acrescentar a falta dos meio fios.
Sem a contenção precária que o meio fio oferecia os carros podem tomar os espaços que antes pertenciam aos pedestres, os dos ciclistas já faz tempo foram tomados e a cidade vai se convertendo aos poucos num ambiente menos humano, mais agressivo, menos habitável.