Pensamento de hoje

Poder de um lado e medo do outro formam a base da autoridade irracional.

sábado, 30 de agosto de 2008

A Associação solicitou informaçòes a CVJ

A Associação de Moradores do Bairro América, encaminhou esta correspondência para a Câmara de Vereadores. A posição da nossa associação é forte, clara e com embasamento técnico. Nem na audiência publica, da qual a associação participou ativamente, nem no analise por parte das comissões técnicas os dados solicitados pela associação foram apresentados. O que impediria a aprovação do projeto de lei.


Joinville, 22 de abril de 2008.

Ilmo. Sr.

Maurício Rosskamp

Assessor Jurídico da Câmara de Vereadores de Joinville

Nesta

Prezado Maurício,

Atendendo a seu pedido feito em 28/03/08 de reenvio de correspondência encaminhada à Câmara sobre mensagem do Executivo Municipal no. 149 de 09/08/07, segue abaixo o conteúdo da solicitação:

Foi realizada no dia 29/08/07, às 15 horas, a audiência pública na Câmara de Vereadores para que a sociedade pudesse se manifestar sobre a mensagem do Executivo Municipal no. 149 de 09/08/07 propondo a concessão de uso especial em área residencial unifamiliar (ZR1) para o imóvel situado na Rua Araranguá.

A partir da análise dos documentos encaminhados à Câmara de Vereadores e das alegações apresentadas na audiência que fazem parte do processo, a Associação de Moradores e Amigos do Bairro América deliberou que não concorda com a aprovação da proposta. Alega:

1. Defesa do respeito às zonas residenciais unifamiliares, do respeito à qualidade dos serviços públicos e do respeito à transparência da administração pública, o que não acontecem neste caso.

2. Que o Executivo Municipal ao encaminhar a sua mensagem alegando interesse público de uso de imóvel para serviços administrativos não apresentou informações precisas e necessárias para a discussão técnica da proposta e a comissão da Câmara que analisa o projeto não as solicitou, imprescindíveis para análise e tomada de decisão prevista para o mesmo dia da audiência (29/08/08).

3. Falta de informações. Em 19/07/08, esta associação solicitou à Prefeitura fiscalização do imóvel em questão e não recebeu resposta. Em 29/09/08, a Prefeitura, através de vereador da bancada governista, alega urgência na aprovação. No intuito de contribuir com o desenvolvimento da cidade e a preservação da qualidade de vida, solicita as seguintes informações:

3.1. Comprovação da economia em aluguéis. Quais são as áreas alugadas atualmente pela Secretaria da Saúde que iriam para o referido endereço, informando a metragem quadrada e os valores mensais de aluguel. Qual o valor do aluguel do imóvel proposto.

A relevância dada para o fator econômico, como motivo para motivar a mudança para aquele endereço e esclarecimento que a mudança só representaria uma solução parcial, faz com que estas informações sejam extremamente relevantes.

3.2. Número de funcionários que seriam transferidos, por área e cargos.

3.3. Número de visitantes previstos diariamente que seria gerado para o novo imóvel, de modo a subsidiar a necessária elaboração do AIV (Análise de Impacto sobre a Vizinhança).

3.4. Número de vagas de estacionamento do imóvel.

3.5. Número de veículos oficiais da Secretaria da Saúde e número de veículos oficiais e quantos utilizariam o estacionamento do imóvel.

3.6. Número de vagas que seria destinado a funcionários no estacionamento do imóvel.

3.7. Número de vagas que seria destinado a visitantes no estacionamento do imóvel.

3.8. Número de vagas da Rua Araranguá.

3.9. Demais opções de imóveis (local e valor) identificados para atender à necessidade parcial (como informado) de funcionamento mais adequado da Secretaria da Saúde.

3.10. Existência ou não de algum contrato ou memorando de atendimento prévio à Mensagem encaminhada à Câmara e qual o processo licitatório que amparou esse contrato.

3.11. Parecer do assessoramento e consultoria técnica-legislativa e especializada de suas áreas de competência, a cargo do órgão de assessoramento institucional da Câmara, na forma prevista em sua estrutura administrativa como rege o Artigo 49, parágrafo 2.

Esta associação entende que sem essas informações a Câmara de Vereadores de Joinville não poderia emitir um parecer. As decisões envolvendo mudanças de zoneamento devem ser eminentemente técnicas, amparadas e embasadas em dados técnicos.

Caso parte da Secretaria da Saúde seja transferida para o referido imóvel, abrirá um precedente de concessão de diferenciação do cumprimento da Lei de Uso e Ocupação do Solo no. 27/96 alegando interesse público sem apresentação de justificativas e argumentações suficientes para um uso administrativo, promovendo uma mudança desordenada em ZR1, do plano diretor e do planejamento urbano num momento importante de discussão do Novo Plano Diretor de nossa cidade.

Atenciosamente,

A Diretoria;

Certa do recebimento de resposta a esta solicitação,



domingo, 24 de agosto de 2008

Frente as mudanças que ameaçam o bairro


A Associação não pode ficar com cara de paisagem.
É preciso participar. Lembre sempre na primeira terça feira do mes as 19:00 horas na panificadora Brothaus.

de Bertolt Brecht


O Analfabeto Político

Bertolt Brecht

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Cidades Verdes


Enquanto Joinville, debate o corte ou não de 46 figueiras, por conta da ameaça que representam para um talude, que depois de décadas a prefeitura decidiu que pode desbarrancar. Outras cidades debatem a necessidade de entender o verde urbano como um investimento e não como um custo.

Entendem os especialistas, reunidos no 2 Congresso Europeu de Cidades Verdes, que os investimentos feitos na melhoria das áreas verdes das cidades, em parques e praças publicas, na implantação e na manutenção, da arborização urbana, representam ganhos significativos para as cidades, que passam a ter maior qualidade de vida.

Temas como conforto urbano, o verde urbano, a vegetação nativa e a vegetação formal, foram amplamente debatidos. A construção de uma visão do verde, que supere a simples abordagem ornamental e se foque na sua contribuição a melhoria da qualidade de vida.

Uma abordagem interessante considera que devemos deixar de olhar a cidade como simples pedestres e passar a ter uma visão como cidadãos. O olhar de quem participa.

É conhecido e esta demonstrado cientificamente que na medida em que os espaços públicos tem melhor qualidade a sociedade os incorpora ao seu quotidiano, as pessoas passam a usar mais os espaços que estão mais bem cuidados e oferecem mais conforto e segurança. Os bairros com praças bem cuidadas e bem iluminadas, apresentam menores índices de violência, tem os seus imóveis mais valorizados e melhoram a autoestima dos seus moradores.

Os espaços verdes são elementos que produzem bem-estar aos cidadãos, a aceitação de um espaço verde pela população cria um forte vinculo afetivo, que o transforma num espaço utilizado, querido e valorizado pelas pessoas.

Da qualidade dos seus espaços verdes, depende em grande forma a qualidade ambiental de uma cidade, o seu grau de coesão social e territorial. Os cidadãos se sentem estimulados a viver e valorizar uma cidade melhor e cada vez mais tem uma consciência clara do que isto representa.

Não estamos falando só de manter o pouco que temos, acreditamos que novas áreas verdes publicas, podem ser incorporadas a paisagem joinvilense, com a recuperação de espaços urbanos, atualmente degradados, abandonados e inseguros.

Publicado no AN Cidade

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Em epoca de eleição


Como saber em qual candidato acreditar?
Qual é de verdade o candidato e prefeito que esta comprometido com a defesa dos interesses do bairro America?
Voce conhece os candidatos? Como ter certeza que as promessas de campanha serão cumpridas?
Ajude a sua associação. quais são os temas que mais preocupam aos moradores do America?
Responda a pesquisa.
Sua opinião é muito importante. Não deixe de responder e indique o blog aos seus vizinhos, amigos e conhecidos.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Jornal Gazeta de Joinville divulga as ações da associação

Transcrevemos o texto do jornalista Rogério Giessel, no jornal Gazeta de Joinville, que reproduz informações veiculadas no informativo da Associação. A integra pode ser acessada no link

http://ultimasdejoinville.blogspot.com/2008/08/bairro-amrica-descontente-com-prefeito.html

Bairro América descontente com prefeito Tebaldi

Rogério Giessel – rogeriogiessel@hotmail.com

É incrível a capacidade do prefeito Marco Antonio Tebaldi (PSDB), em aumentar a lista de bairros descontentes com sua administração. Primeiro foi o Boehmerwald, jogado para o fim da fila das prioridades de sua administração municipal. Bastou os moradores daquela comunidade articularem as primeiras palavras de reivindicação para sentirem na pele a forma despótica de Tebaldi administrar. Agora, a Associação de Moradores e Amigos do Bairro América, também demonstram seu descontentamento com a atual administração através das páginas de seu informativo, destinado aos moradores daquela região, mas, que traz informações importantes a toda comunidade joinvilense. Entretanto, a pergunta que fica é, será que bairro América não substituirá o Boehmerwald na vingativa fila do quase ex-prefeito Tebaldi?

“O poder público mantém estruturas medíocres”

O jornal elaborado pela Associação, tem bons textos e belas fotografias, mas, não esconde os problemas vividos pelo bairro. O primeiro artigo do impresso trata da polêmica gerada com a implantação dos corredores de ônibus nas ruas João Colin e Blumenau. O jornalista e historiador, Apolinário Ternes, aborda o assunto da seguinte maneira, “De consenso, o reconhecimento de que a discussão chega tarde, porque a decisão chega com anos de atraso”. Apolinário lembra, “Há muito tempo Joinville deve intervenções precisas e corretas no planejamento da cidade.” O jornalista justificou o motivo da inoperância na administração municipal, “Elas não ocorrem porque o poder público mantém estruturas medíocres no setor e não soube acompanhar o crescimento da cidade”.

Conurb, “enferrujada, arcaica e inservível”

Ternes, também critica duramente o setor de trânsito da Conurb, o historiador chama o departamento de inoperante, “Trata-se de uma estrutura enferrujada, arcaica e inservível, cujos serviços são criticados pela população em quase todas as áreas em que atua.”, finaliza o jornalista. Outro problema apontado pelo jornal, é a ausência do Binário das ruas Max Colin e Timbó. Segundo a publicação, o prefeito não se preocupou com que devia e disparou, “Ao não fazer o que é necessário a Prefeitura Municipal implantou sem os estudos necessários, os binários das ruas Marechal Deodoro e Lages.” Continua a Associação, “A obra é um remendo para tentar substituir o binário previsto nas ruas Max Colin e Timbó.” De acordo com o informativo, o binário nessas ruas, evitaria as constantes enchentes sofridas pelos moradores das duas vias, que em chuvas mais fortes e devido ao Rio Morro-Alto, castiga seus moradores.

Planejamento urbano, “interesses particulares à frente dos interesses públicos”

O jornal também demonstra a indignação sobre como a lei é tratada em Joinville. Em outro texto, a Associação inicia manifestando-se assim, “Começamos a acreditar que nunca antes vivemos um período em que a falta de ética, de moral e de valores cívicos tenham estado mais presentes na vida desta Joinville.” A entidade se refere as periódicas mudanças na legislação de uso e ocupação do solo, sempre para beneficiar “alguns” empreendimentos, “É triste que Joinville esteja na pauta quase diária do Ministério Publico, por situações que poderiam ser evitadas, se o planejamento, a organização e a transparência fossem de novo a nossa pratica diária.”, diz o jornal. Existe ainda, outro artigo, esse escrito por Jordi Castan, e já publicado no tablóide A Notícia. Nele, Jordi observa as absurdas mudanças na lei e cita um exemplo,”... a nossa administração municipal encaminhou projeto de lei, sem o correspondente embasamento legal e sem os estudos necessários imprescindíveis de impacto de vizinhança, para alterar o uso de um único imóvel na rua Araranguá para receber a Secretaria da Saúde. A lei, de novo sem debate e sem discussão, foi alterada rapidamente e até agora a Secretaria não se mudou integralmente para o imóvel, que nem é da municipalidade. Situação de novo constrangedora, que mostra o quanto de improvisação e de servilismo existe na nossa forma de tratar os assuntos da cidade e como o planejamento urbano virou um grande jogo em que os interesses particulares são sempre colocados a frente dos interesses coletivos.”
O jornal da Associação também pode ser lido através do Blog,
http://bairroamerica.blogspot.com

sábado, 9 de agosto de 2008

Na coluna do jornalista Jefferson Saavedra

Diferenças

Quem lê o informativo da Associação de Moradores e Amigos do América fica com a sensação de que a coisa está feia no bairro, tamanho o número de problemas de trânsito e de ameaças representadas por vindouras mudanças na legislação. Já no jornal do Jardim Paraíso, são mostradas as ações desenvolvidas pela comunidade, a maioria positivas. A renda per capita no América é oito vezes maior do que a do Jardim Paraíso.


O Jornalista Jefferson Saavedra, identificou claramente as diferenças que existem em cada um dos bairros da cidade, os problemas que cada bairro vive e enfrenta são distintos e precisam de medidas e soluções adequadas e especificas.

O Bairro América, pela sua proximidade com a região central e pelo seu alto padrão de qualidade de vida, esta ameaçado. a especulação imobiliária e a forma leviana, como esta sendo tratado o desenvolvimento atual e futuro da nossa cidade merecem a atenção constante da Associação de moradores.

O fato que os níveis de renda sejam distintos, em nada altera a constatação que a sociedade deve estar organizada e mobilizada para defender os seus interesses e nisto o Jardim Paraíso e o Bairro América, não são distintos. São dignos representantes da sociedade organizada, que buscam uma Joinville melhor.

Por outro lado se a diferença de renda entre os mais ricos e o mais pobres, partindo da premissa que um e outro bairro representassem estes extremos fosse só de 8 vezes, o Brasil seria um outro pais.