Pensamento de hoje

Poder de um lado e medo do outro formam a base da autoridade irracional.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Novos tempos

A verticalização permite uma nova perspectiva da cidade, se criam novos espaços de lazer.

Na imagem que reproduzimos, uma das alternativas, tomar o sol terá agora um novo conceito, será possível tomar o sol mais perto do céu. Aproveitar cada um dos pequenos espaços disponíveis, para curtir a natureza.

Veja como a verticalização desenfreada poderá mudar a sua vida.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Entrevista com o Prefeito Carlito Merss

O Jornal A noticia deste domingo dedica varias paginas a publicar uma entrevista com o prefeito Carlito Merss.

A uma das perguntas o prefeito responde:

Conselho da Cidade

Porque estou dizendo que as decisões sobre o crescimento da cidade vão ser no Conselho da Cidade? É lá que quero o debate. É importante o Sinduscon? É. O Ippuj? É. Mas não vai ser só um técnico do Ippuj ou um dono de imobiliária, de terra, que vai decidir para onde vai a cidade. Vai ser no Conselho. Lá o debate vai acontecer e as contradições vão aparecer. E quero que todo mundo mostre o lado que está defendendo. O que não pode é, de forma dissimulada, alguém dizer uma coisa e defender outra. Quero que todo mundo vá para lá. Os donos de terrenos dizendo “tenho um terreno e quero contruir”. A associação do América tem que dizer que não quer prédio. Tem que ser transparente.

O prefeito deve ter esquecido TODAS as vezes que esta associação tem solicitado audiência, até agora com pouco sucesso. Porem deve estar atualizado, sobre todas as reuniões mantidas com a Secretaria Regional do Centro, com o Presidente do IPPUJ, com o Secretario de Infraestrutura. Alias todos eles tem participado como convidados nas nossas reuniões e tem tomado conhecimento em alto e bom tom, de quais são os posicionamentos com relação a verticalização e principalmente a preservação das poucas áreas residenciais uni familiares que existem em Joinville, que hoje não representam nem 5 % de todo o perímetro urbano, incluindo áreas dos bairros América, Gloria e Saguaçu.

Para garantir que o prefeito tenha certeza absoluta da posição clara e transparente desta associação, os nossos representantes participam ativamente das reuniões do orçamento participativo e de diversas câmaras temáticas do Conselho da Cidade.

Feliz Natal


Clique para ampliar.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Outras arvores do bairro América

Leitor asiduo deste blog, encaminhou as imagens de um conjunto de Figueiras na Rua Vinte e Cinco de Julho, entre as Ruas João Colin e Orestes Guimarães, no Bairro América.



A sua preocupação que é pertinente, é que os técnicos da Fundema, quando conhecimento da existência destas árvores frondosas e sadias as mandem cortar. O leitor que acostuma a transitar pro esta rua, destaca alem do vigor e o excelente estado fitosanitario das plantas, o fato que não existem fissuras nem mostras de estrago no asfalto da rua e que é perceptível a diferença de temperatura na calçada com sombra, que em geral é a preferida pelos pedestres para caminhar.




A sua preocupação é de todos nós, que vemos com preocupação que os órgãos ambientais estão mais orientados a cortar que a preservar.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

É Hoje na Camara

Sem que o texto definitivo tenha sido disponibilizado a sociedade, nem divulgado, os vereadores querem votar hoje mesmo a chamada Consolidação da legislação Urbanística, que contem muitas alterações importantes e significativas.

A falta de um debate adequado e transparente é um dos maiores defeitos desta legislatura, as tres audiências publicas realizadas, só serviram para debater superficialmente temas pontuais e não podem ser consideradas como validadoras das amplas mudanças que a lei preve.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Arborização do Bairro América é elogiada

O jornal A Noticia publica uma reportagem extensa sobre a saude das arvores de Joinville, as arvores do bairro América recebem importante destaque.

Ruas do bairro América dão bons exemplos

Mesmo que as espécies não sejam nativas, duas ruas do bairro América chamam a atenção pela beleza: a Quintino Bocaiúva e a Marechal Deodoro.

Na primeira, destaque para o flamboyant, uma árvore típica da ilha africana de Madagascar. Com a copa imponente, encontra os galhos de árvores do outro lado da rua, formando um túnel, que nesta época do ano, quando floresce, ganha tons de vermelho.


Na Marechal Deodoro, prevalecem as árvores conhecidas como pata-de-vaca, que têm flores em tons de rosa, branco e lilás. Além de exemplares de ipê-amarelo e rosa. Na opinião de Melo, os ipês deveriam ser mais utilizados na arborização, assim como o jacatirão e a quaresmeira, por terem visual bonito o ano todo. “Sem contar que não compromete as calçadas”, diz João Melo.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Cidade das Bicicletas

Copenhague tem mais bicicletas que habitantes, com mais de 329 km de ciclovias, oferece uma alternativa real para o carro. Ao definir como prioridade os pedestres e estimular o uso das bicicletas a cidade se coloca na vanguarda e apresenta um modelo viável e consistente de desenvolvimento urbano sustentatvel. Mais de 50 % da população do centro da cidade vai ao trabalho, a escola ou as compras de bicicleta. Algo que esta anos luz da visão dos nossos lideres tanto no executivo, como no legislativo.

O sucesso reside não só nos kilometros de ciclovia, também nos sinaleiros exclusivos para bicicletas, na segurança que a ciclovia proporciona, na simplicidade do uso da bicicleta, que permite utilizar bicicletas simples urbanas, com freio na roda da frente e sistema de freio pelo pedal para a roda traseira. Sem muitos capacetes, frescuras e complicações. Um sistema que estimula a sua utilização pela sociedade. Democrático, seguro e económico.

Uma cidade que é referencia em qualidade de vida. Em quanto Joinville vai no caminho de ter mais carros que habitantes, não contra mão do bom senso e de uma cidade sustentável e eficiente.

Quais são as experiências que poderíamos aproveitar aqui em Joinville? Será que a nossa soberba nos permite aprender? A sensação é a de que nossos técnicos, ao já saber tudo, não precisam mais aprender.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Para pensar acordado

Quando o populacho se põe a refletir, tudo está perdido.

Como já antecipamos

É grande a quantidade de alterações que os vereadores introduziram na legislação urbanística. Ao desconsiderar as solicitações da sociedade, os vereadores tem agido movidos por outros motivos, que não podem ser considerados como de interesse coletivo, ao contrario, cada alteração proposta, tem claramente endereço certo e nome e sobrenome.

Uma situação que envergonha uma cidade que já foi exemplo. Uma Camara que já contou entre seus membros, com baluartes morais e referencias de ética e seriedade.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Será na proxima terça

A Câmara de Vereadores Informa que já esta tudo pronto para a aprovação do projeto de lei que Consolida e Altera a legislação urbanística da cidade.


Em azul o texto gerado pela assessoria de Comunicação da própria Câmara, com a omissão do executivo, avança o trator que tem como objetivo atender a interesses outros que os da comunidade.

Ao ter incluído dezenas de alterações, aproveitando a escusa da Consolidação, os vereadores aproveitam para atender a interesses menores. As três audiências publicas que a Câmara diz ter realizado, não permitiram que todos os pontos que serão alterados fossem discutidos e debatidos pela população.


Consolidação das leis de uso e ocupação do solo será entregue na terça-feira

Os vereadores que integram as comissões de Legislação e de Urbanismo entregarão ao presidente da Câmara, vereador Sandro Silva, na próxima terça-feira, dia 15, às 15 horas, na Sala das Comissões, o Projeto de Lei Complementar nº 20/2008, que trata da consolidação das leis de uso e ocupação do solo de Joinville. A entrega simbólica será feita para que a matéria, após dois anos de análise, seja, finalmente, colocada em votação no plenário no mesmo dia.

Esta consolidação altera a Lei Complementar 27/1996, ordenamento que baliza a prefeitura em seus licenciamentos urbanísticos, entre outras situações afins. Além disso, junta em um só texto os decretos que, isoladamente, também regem questões de uso e ocupação do solo.

O vereador Lauro Kalfels, presidente da Comissão de Legislação, explica que este trabalho só não foi concluído antes, porque houve mudança de legislatura neste ano, o que exigiu a reapreciação da matéria desde o começo por parte dos novos vereadores. Todos os artigos do projeto foram minuciosamente analisados por técnicos da Seinfra, do IPPUJ, do Ministério Público e da Câmara de Vereadores, às quartas-feiras pela manhã, desde o mês de abril, juntamente com os vereadores das duas comissões.

O trabalho ainda passou pelo crivo da comunidade joinvilense. Três audiências públicas serviram para juntar as sugestões para os pontos mais polêmicos. Um deles, o da verticalização do Centro, foi amplamente debatido e chegou-se à conclusão que, para este caso, haverá a chamada “outorga onerosa”.

Em outras palavras, o construtor que quiser exceder os limites estabelecidos no projeto pagará por isso. O dinheiro arrecadado será revertido a um fundo municipal a partir do qual a prefeitura terá que fazer melhorias urbanas para compensar o impacto da obra.

O PLC20/08 tem tudo para ser votado na terça-feira mesmo. A expectativa é que sejam feitas duas sessões já para deixá-lo em condições de seguir para a sanção ou veto do prefeito ainda neste ano, para que produza efeitos em 2010.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Direito de Defesa

O DIREITO DO BAIRRO DE LUTAR POR SUA QUALIDADE DE VIDA.

Não é ético administrações municipais populistas, aliadas a oportunistas utilizar expedientes opacos para alterar o uso do solo dos bairros residenciais, tirando-lhes a qualidade de vida para beneficiar a poucos.

Gert Roland Fischer


A onda de oportunismo hegemônico que assola intempestivamente a construção civil nas mais prósperas cidades do interior brasileiro onde ainda existe qualidade de vida, vem causando danos aos milhões de cidadãos que investiram em boas residências em bairros onde lhes fora garantido a imutabilidade do uso do solo com a manutenção do zoneamento restritamente residencial.

Esse comportamento de tsuname de concreto vem ocorrendo e sendo praticado pela construção civil e predial. A característica desse rolo de concreto reside na falta de compromissos éticos para com a qualidade de vida dos cidadãos onde se instala.

O sucesso reside na corrupção que possibilita alterações das leis de usos do solo. Corrompe-se e levianamente acontecem alterações. Há casos que são dramáticas, quando a geografia da qualidade de vida natural desses bairros e sua estrutura funcional não comporta essas edificações.

O setor atua fortemente até a saturação do mercado imobiliário. As vendas aquecidas pela falsas ofertas de qualidade de vida e de argumentos ecológicos. As agencias oferecem paisagens de morros cobertos com matas, vistas panorâmicas para fragmentos de bosques nativos, vistas para recursos hídricos, entre outros que na realidade não existem.

Devem os urbanistas e consultores da construção civil, ficar atentos na venda de sonhos equivocados o que sempre levará a indisciplina e o caos urbano. Projetos clientelistas que vem em formato de PACOTAÇO servem mais para beneficiar alguns poucos, em detrimento de contribuintes que pagam essas contas.
O Programa Minha Casa Minha Vida, perde a oportunidade de utilizar resíduos gerados pela construção civil - recicláveis e reutilizáveis. Perde o governo dos trabalhadores a oportunidade de mostrar na pratica, como é benéfico e salutar o mutirão incorporando a engenharia, a arquitetura, o trabalhador da construção civil, o candidato a uma casa com o uso da brita de segundo uso em lages, lajotas, tijolos, fossas, filtros biológicos, entre outros elementos no uso do cimento.

O MCMV negou aos usuários pobres, aos sem profissão, aos que não estudaram entre outros excluídos, a possibilidade da personalização das moradias. Foi lhes negado também a captação pelos telhados desses pombais de 4 andares, das águas da chuva, como o aquecimento solar dessas águas, entre outras técnicas alternativas que o “sistema” tanto impõe nos discursos da SUSTENTABILIDADE. Minha Casa Minha vida é tudo o que os discursos de campanha política não prometeram para os eleitores e para os excluídos.
O uso de programas de reciclagem municipal dos materiais de construção pela governança socialista, implantando unidades municipais ou privadas da reciclagem para disponibilizar materiais da construção civil a preços simbólicos, propiciam a construção de ruas pavimentadas, construção de escolas, de moradia baratas e funcionais, a preços jamais praticados e inéditos.
A valorização da engenharia local da construção civil e a arquitetura aconteceria caso se permitisse que esses milhares de profissionais fossem incluídos sem burocracia nos projetos regionais e locais do programa MCMV.
Mas não é o que acontece. Tudo vem pronto de Brasília, desde o comprador dos imóveis dos amigos, passando pelas construtoras carimbadas dos amigos, como os fornecedores de materiais de construção. Cada partido político e suas lideranças, recebendo de Brasília um pacotaço no antigo esquema de sustentabilidade das agremiações e seus dirigentes. O recurso público como sempre ficará escasso mentirosamente.
O discurso continuará tão somente no imaginário ecológico, para que o beneficio às empreiteiras amigas possam continuar transportando os dinheiros na cueca, nas meias, nos bolsos e pouco importando a sigla partidária.

Infelizmente também os partidos socialistas, olhando sempre para o cocho, não se recordam mais das promessas e apresentação de projetos mentirosos, passados apaixonadamente em horários nobres nos programas de TV para o povo brasileiro.

Gert Roland Fischer
Eng. Agr. e Auditor Ambiental Líder.

Textos interesantes que vale a pena ler

Os dois links nos levam a dois textos que o Jornal A noticia publicou neste domingo

Brincando com a Cidade
e Viagralização e Verticalização

Se não teve oportunidade de ler no jornal, leia e divulgue os dosi excelentes textos, assinados por Rosana Martins e José Antonio Baço.

Uma dica da Associação de moradores do América

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Alerta

Os vereadores irão tentar conseguir algumas alterações através retirada e colocação de pontos e virgulas na CONSOLIDAÇÂO da 27/96.

Exemplo: retirada do artigo 27 que transforma em ZCD2 parte da ZR1 do Bairro América

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A sociedade vence


Importante que a Câmara de Vereadores tenha reconsiderado a alteração da legislação. Deve ser visto como uma vitoria do bom senso. O resultado de uma articulação da sociedade, que conseguiu reunir segmentos de A a Z.

Nada porem que permita um descanso, o preço da liberdade é a eterna vigilância. Com certeza as associações de moradores e as demais ONGs que representam a sociedade organizada devem se manter atentas, porque a experiência nos indica que os intentos de mudança voltarão com força e com outra roupagem.