Pensamento de hoje
Poder de um lado e medo do outro formam a base da autoridade irracional.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Conferencia da Cidade
Conferencia da Cidade
O executivo ainda esta engatinhando nos
quesitos organização e participação popular. A falta de pratica faz que se
pague um preço alto. Boa parte do tempo previsto na reunião preparatória para a
próxima Conferencia Extraordinária da Cidade de Joinville foi dedicada a
dirimir duvidas e esclarecer pontos criados por uma redação pobre e confusa do
documento original. É verdade que agora há ao menos boa vontade, o que
representa um avanço frente ao modelo anterior de gestão municipal.
O curioso neste caso é que o prefeito que foi
eleito como paladino da democracia e defensor da participação popular sofreu
varias derrotas pela incapacidade em organizar de forma competente uma
conferencia da Cidade participativa e democrática e um debate com a sociedade
que cumprisse todos os requisitos legais. E o prefeito atual que tem um perfil
muito mais autoritário esta seguindo a risca a legislação que permite uma maior
participação da sociedade.
Outro fato notável e que merece
parabéns, foi o protagonizado por conhecidos operadores do direito, que
com a sua competência conseguiram incluir três sócios vinculados ao mesmo
escritório de advocacia na comissão preparatória da Conferencia da Cidade, cada
um representando segmentos diferentes da sociedade. Um show de articulação
política e exemplar desprendimento em favor da Cidade.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Conferencia da Cidade
Gostaríamos de parabenizar o Arqto. Arno Kumlehn que ontem foi eleito na comissão preparatória para conferencia da cidade, representando o Bairro América.
Ficamos também satisfeitos com a eleição do Dr. Gustavo Pereira e do Eng. Gilberto Krause.
Felizmente temos nomes de peso que muito bem irão nos representar!! Pessoas estas muito bem preparadas e gabaritadas para organizar esta Lei de Ordenamento territorial de Joinville.
http://www.clicrbs.com.br/ anoticia/jsp/default2.jsp?uf= 2&local=18&source=a4052629. xml&template=4187.dwt&edition= 21434§ion=2003
Ficamos também satisfeitos com a eleição do Dr. Gustavo Pereira e do Eng. Gilberto Krause.
Felizmente temos nomes de peso que muito bem irão nos representar!! Pessoas estas muito bem preparadas e gabaritadas para organizar esta Lei de Ordenamento territorial de Joinville.
http://www.clicrbs.com.br/
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
A figueira da Nereu Ramos
O Bairro América tem varias arvores tombadas que formam parte do nosso patrimônio e do verde urbano de Joinville
O jornal A Noticia publicou hoje este texto que merece leitura
O jornal A Noticia publicou hoje este texto que merece leitura
A figueira da Nereu Ramos, por Giane Maria de
Souza*
Nos últimos tempos, aconteceram inúmeros
protestos pelo Brasil, principalmente nas redes sociais, por causa da derrubada
criminosa de árvores da Usina do Gasômetro no Centro de Porto Alegre. O
prefeito de lá, o senhor José Fortunati, do PDT, no dia 6 de fevereiro, emitiu
uma justificativa vexaminosa para o corte das árvores: “As pessoas não utilizam
estas árvores no Gasômetro”. Óbvio, na visão despreparada de um político que
não entende de urbanismo, tampouco de planejamento paisagístico urbano, uma
árvore é simplesmente uma árvore, atrapalhando a expansão econômica e comercial
da cidade. Nesse caso específico, o corte justifica-se, já que é para a
duplicação de uma avenida de Porto Alegre, que integra o pacote das chamadas
obras da Copa, segundo informações da Prefeitura da capital gaúcha. Os jornais
registraram jovens subindo nas árvores para evitar a derrubada delas, fizeram
vigílias, protestaram. Lembrei da figueira de Joinville.
Na história ambiental da nossa cidade, algumas árvores entraram para a lista municipal de salvo-conduto. Conforme o decreto nº 9755 de 13 de setembro de 2000, pelo qual reza o art. 1º, ficam imunes de corte: “Uma árvore adulta da espécie botânica Ficus benjamina L, pertencente à família Moraceae, vulgarmente conhecida por figueira ou figueira-benjamim. Originária da Ásia tropical e Malásia, foi introduzida no Brasil há mais de dois séculos com fins ornamentais. (...) O exemplar está com aproximadamente 15 metros de altura, copa bem desenvolvida com cerca de 12 metros de diâmetro, oferecendo, por conseguinte, ótimo sombreamento no local. (...) Seu estado fitossanitário é bastante satisfatório, não apresentando nenhum sintoma de pragas ou moléstias. Com o avanço da idade, passa a emitir raízes adventícias, o que lhe empresta um belo efeito estético. Está situada na praça Nereu Ramos, ao lado do prédio do Ipreville”. E cita o art. 2º do mesmo decreto que a árvore deverá ser protegida em uma área de pelo menos 200 m² do seu entorno.
Árvores estão imunes de corte? Quem precisa da figueira? As pessoas ao caminharem pelo Centro de Joinville percebem a grandiosidade desta árvore? Se a figueira da praça Nereu Ramos está imune ao corte pela Fundação do Meio Ambiente desde 2000, longos anos passaram e a população ainda está impossibilitada de admirá-la e usufruir de sua generosa sombra e ostentação arbórea, quesito de suma importância para seu tombamento, conforme o próprio decreto a descreve. O tombamento de algumas espécies arbóreas raras, antigas e de interesse histórico, científico e paisagístico é previsto pela legislação ambiental. Porém, de nada adianta uma árvore ser imune ao corte e ser tombada se não conseguimos usufruir de sua imagem na paisagem cotidiana da cidade em que vivemos.
Na história ambiental da nossa cidade, algumas árvores entraram para a lista municipal de salvo-conduto. Conforme o decreto nº 9755 de 13 de setembro de 2000, pelo qual reza o art. 1º, ficam imunes de corte: “Uma árvore adulta da espécie botânica Ficus benjamina L, pertencente à família Moraceae, vulgarmente conhecida por figueira ou figueira-benjamim. Originária da Ásia tropical e Malásia, foi introduzida no Brasil há mais de dois séculos com fins ornamentais. (...) O exemplar está com aproximadamente 15 metros de altura, copa bem desenvolvida com cerca de 12 metros de diâmetro, oferecendo, por conseguinte, ótimo sombreamento no local. (...) Seu estado fitossanitário é bastante satisfatório, não apresentando nenhum sintoma de pragas ou moléstias. Com o avanço da idade, passa a emitir raízes adventícias, o que lhe empresta um belo efeito estético. Está situada na praça Nereu Ramos, ao lado do prédio do Ipreville”. E cita o art. 2º do mesmo decreto que a árvore deverá ser protegida em uma área de pelo menos 200 m² do seu entorno.
Árvores estão imunes de corte? Quem precisa da figueira? As pessoas ao caminharem pelo Centro de Joinville percebem a grandiosidade desta árvore? Se a figueira da praça Nereu Ramos está imune ao corte pela Fundação do Meio Ambiente desde 2000, longos anos passaram e a população ainda está impossibilitada de admirá-la e usufruir de sua generosa sombra e ostentação arbórea, quesito de suma importância para seu tombamento, conforme o próprio decreto a descreve. O tombamento de algumas espécies arbóreas raras, antigas e de interesse histórico, científico e paisagístico é previsto pela legislação ambiental. Porém, de nada adianta uma árvore ser imune ao corte e ser tombada se não conseguimos usufruir de sua imagem na paisagem cotidiana da cidade em que vivemos.
*HISTORIADORA
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