Pensamento de hoje
Poder de um lado e medo do outro formam a base da autoridade irracional.
domingo, 20 de junho de 2010
Orçamento Participativo
Os moradores do Bairro América estão incluídos na regional do Centro, não deixe de participar será na próxima quinta feira dia 24 as 19:30 no Centreventos, não falte.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Verticalização sem planejamento
Fechado para balanço
A vaca foi para o brejo, dize se quando uma situação chega a um ponto tal em que a situação não tem mais solução. O jornal Folha de São Paulo publicou a noticia (em azul)
A situação que poderá chegar a ser verdade um dia em Joinville, se continuarmos a insistir em adensar pessoas numa cidade sem ruas e infraestrutura adequada para isto. A verticalização do centro tendo o céu como limite pode fazer que a falta de espaço para carros nas ruas, tenha que levar a futuras administrações municipais a medidas extremas como a tomada por Balneário Camboriu.
Duas considerações se fazem ainda necessárias:
1.- que tipo de planejamento tem esta cidade que não conseguiu prever um colapso como este?
2.- Que equipe técnica maravilhosa é esta, que eu gostaria de ter também aqui em Joinville, que em no maximo 60 dias deverá apresentar uma solução para um problema desta dimensão?
O exemplo deveria servir de alerta a Joinville e ao modelo de verticalização a todo custo.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Qual é o impacto dos predios?
"Esvaziamento é fruto do aumento de prédios"
Especialista alerta para mudança no padrão tradicional dos bairros e impacto no trânsito
Matheus Pichonelli
Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, afirma que o processo de esvaziamento de bairros como Lapa, Tatuapé e Santo Amaro, apontado pelos vereadores como motivo para incentivar a verticalização da região, está ligado justamente ao aumento de unidades imobiliárias lançadas nessas áreas nos últimos anos. O modelo de verticalização adotado em São Paulo, diz, “produz muita área construída e pouca densidade demográfica”.
“No Tatuapé isso é muito claro. Existem muitos apartamentos com grande área comum em grandes áreas exclusivas e menos gente vivendo no padrão tradicional do bairro, que eram os sobradinhos. O mesmo fenômeno se observa agora mais recentemente no caso da Lapa”, analisa.
De acordo com a especialista, isso acontece justamente porque o modelo de verticalização busca o “enobrecimento” do bairro e substitui uma população residente no bairro de classe média e classe média baixa por uma de renda muito mais alta.
Com a valorização das áreas, diz, muitas das pessoas que pagam aluguel acabam deixando o local porque não têm condições de arcar com os novos valores. “As casas acabam servindo para uso comercial e de serviços para atender a esse novo padrão de consumo”.
Impacto no tráfego
Outro fenômeno, segundo Rolnik, é que, como as famílias atraídas para esses empreendimentos não costumam usar transporte público, lançam mais veículos nas ruas e provocam impacto no tráfego e no meio ambiente. “É um modelo perverso de verticalização em que você poder subir mais o prédio se deixar mais espaço vazio no térreo. Isso só afasta os vizinhos, e é muito caro”.
Segundo ela, a partir de agora é necessário haver um acompanhamento detalhado sobre as mudanças que serão feitas no projeto até o dia da sua votação.
Fonte: iG São Paulo