Pensamento de hoje

Poder de um lado e medo do outro formam a base da autoridade irracional.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Jornal Gazeta de Joinville divulga as ações da associação

Transcrevemos o texto do jornalista Rogério Giessel, no jornal Gazeta de Joinville, que reproduz informações veiculadas no informativo da Associação. A integra pode ser acessada no link

http://ultimasdejoinville.blogspot.com/2008/08/bairro-amrica-descontente-com-prefeito.html

Bairro América descontente com prefeito Tebaldi

Rogério Giessel – rogeriogiessel@hotmail.com

É incrível a capacidade do prefeito Marco Antonio Tebaldi (PSDB), em aumentar a lista de bairros descontentes com sua administração. Primeiro foi o Boehmerwald, jogado para o fim da fila das prioridades de sua administração municipal. Bastou os moradores daquela comunidade articularem as primeiras palavras de reivindicação para sentirem na pele a forma despótica de Tebaldi administrar. Agora, a Associação de Moradores e Amigos do Bairro América, também demonstram seu descontentamento com a atual administração através das páginas de seu informativo, destinado aos moradores daquela região, mas, que traz informações importantes a toda comunidade joinvilense. Entretanto, a pergunta que fica é, será que bairro América não substituirá o Boehmerwald na vingativa fila do quase ex-prefeito Tebaldi?

“O poder público mantém estruturas medíocres”

O jornal elaborado pela Associação, tem bons textos e belas fotografias, mas, não esconde os problemas vividos pelo bairro. O primeiro artigo do impresso trata da polêmica gerada com a implantação dos corredores de ônibus nas ruas João Colin e Blumenau. O jornalista e historiador, Apolinário Ternes, aborda o assunto da seguinte maneira, “De consenso, o reconhecimento de que a discussão chega tarde, porque a decisão chega com anos de atraso”. Apolinário lembra, “Há muito tempo Joinville deve intervenções precisas e corretas no planejamento da cidade.” O jornalista justificou o motivo da inoperância na administração municipal, “Elas não ocorrem porque o poder público mantém estruturas medíocres no setor e não soube acompanhar o crescimento da cidade”.

Conurb, “enferrujada, arcaica e inservível”

Ternes, também critica duramente o setor de trânsito da Conurb, o historiador chama o departamento de inoperante, “Trata-se de uma estrutura enferrujada, arcaica e inservível, cujos serviços são criticados pela população em quase todas as áreas em que atua.”, finaliza o jornalista. Outro problema apontado pelo jornal, é a ausência do Binário das ruas Max Colin e Timbó. Segundo a publicação, o prefeito não se preocupou com que devia e disparou, “Ao não fazer o que é necessário a Prefeitura Municipal implantou sem os estudos necessários, os binários das ruas Marechal Deodoro e Lages.” Continua a Associação, “A obra é um remendo para tentar substituir o binário previsto nas ruas Max Colin e Timbó.” De acordo com o informativo, o binário nessas ruas, evitaria as constantes enchentes sofridas pelos moradores das duas vias, que em chuvas mais fortes e devido ao Rio Morro-Alto, castiga seus moradores.

Planejamento urbano, “interesses particulares à frente dos interesses públicos”

O jornal também demonstra a indignação sobre como a lei é tratada em Joinville. Em outro texto, a Associação inicia manifestando-se assim, “Começamos a acreditar que nunca antes vivemos um período em que a falta de ética, de moral e de valores cívicos tenham estado mais presentes na vida desta Joinville.” A entidade se refere as periódicas mudanças na legislação de uso e ocupação do solo, sempre para beneficiar “alguns” empreendimentos, “É triste que Joinville esteja na pauta quase diária do Ministério Publico, por situações que poderiam ser evitadas, se o planejamento, a organização e a transparência fossem de novo a nossa pratica diária.”, diz o jornal. Existe ainda, outro artigo, esse escrito por Jordi Castan, e já publicado no tablóide A Notícia. Nele, Jordi observa as absurdas mudanças na lei e cita um exemplo,”... a nossa administração municipal encaminhou projeto de lei, sem o correspondente embasamento legal e sem os estudos necessários imprescindíveis de impacto de vizinhança, para alterar o uso de um único imóvel na rua Araranguá para receber a Secretaria da Saúde. A lei, de novo sem debate e sem discussão, foi alterada rapidamente e até agora a Secretaria não se mudou integralmente para o imóvel, que nem é da municipalidade. Situação de novo constrangedora, que mostra o quanto de improvisação e de servilismo existe na nossa forma de tratar os assuntos da cidade e como o planejamento urbano virou um grande jogo em que os interesses particulares são sempre colocados a frente dos interesses coletivos.”
O jornal da Associação também pode ser lido através do Blog,
http://bairroamerica.blogspot.com

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