Pensamento de hoje
Poder de um lado e medo do outro formam a base da autoridade irracional.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
O Caos se instala na Rua São Luiz
O IPPUJ insiste em que dois veículos podem transitar simultâneamente por uma rua de 4,60 m.
As imagens mostram o contrario. Os moradores da Rua São Luiz, com o apoio da Associação de moradores do Bairro América, buscam outras alternativas para evitar a construção de um prédio de 8 pavimentos e 4 apartamentos por andar.
O edifício não prevê estacionamento para visitantes e a situação é de completo caos.
A revolta dos moradores da rua é justificada.
Deu no Jornal A Noticia
A tubulação não está sofrendo interferências das árvores, pois não há enraizamento das mesmas sobre a rede de gás. As figueiras já sofreram deslocamento e não afetaram a tubulação. Da mesma forma, a tubulação não está produzindo efeitos no asfalto do local.
A SCGÁS informa ainda que todas as suas obras são licenciadas junto à Prefeitura. Este licenciamento exige a aprovação de um projeto executivo, passando por criteriosa análise dos órgãos responsáveis, vinculados à Prefeitura.
Quando consultada sobre o assunto pela Defesa Civil, a SCGÁS fez visitas técnicas ao local e informou que a rede está segura, não sendo afetada pelas figueiras.
A SCGÁS coloca-se à inteira disposição para demais esclarecimentos sobre o assunto."
Orçamento Participativo
Os nossos delegados se farão presentes e defenderão as propostas do bairro.
Audiencia Publica sobre as Figueiras
Inicialmente destacar que esta audiência publica não foi convocada por uma iniciativa de nenhum dos representantes do poder publico aqui presentes, que só esta acontecendo por uma exigência do poder judiciário. Sem a sua intervenção as figueiras já teriam sido cortadas faz tempo e este debate não teria lugar.
Destacar que a audiência publica, como tantas outras realizadas nesta casa, não é democrática, não permite um debate amplo e igualitário. A forma como foi organizada privilegia os representantes do poder publico em detrimento da sociedade organizada. Parece lógico que assim seja, porque o que estamos debatendo hoje aqui é resultado de uma sucessão de erros e de incompetências todos eles iniciados e desenvolvidos pelo próprio poder publico e que devera concluir, de acordo com o roteiro previsto, com o corte das figueiras.
A rua Hermann August Lepper foi projetada e executada pela prefeitura municipal de Joinville, pelos seus engenheiros e com os seus equipamentos, os problemas que o talude apresenta, são o resultado de uma obra mal executada e incompleta, sem canaletas difusoras, sem meio fios adequados e sem a estabilização necessária.
As figueiras foram plantadas numa rua publica pela própria prefeitura municipal, a distancia de plantio, as técnicas seguidas e a escolha das plantas foi por tanto da sua única e exclusiva responsabilidade. Posteriormente a SC gás instalou um gasoduto na rua, sabendo da situação do talude e da existência das figueiras, e o fez com a certeza que não representavam nenhum risco para a tubulação de gás. Como de fato acreditamos que não representam. Caso representassem estaríamos frente a um caso gravíssimo de irresponsabilidade.
Com relação as Figueiras objeto desta audiência, dois pontos chamam a atenção, não estão em discussão todas as figueiras benjamina da cidade, nem as do mercado municipal, nem as que se encontram na frente do Fórum ou da Câmara de Vereadores, tampouco as plantadas no Sesi, ou no Big, ou na praça Nereu Ramos, ou em tantas outras ruas e praças. Então devemos deduzir que todas as coisas terríveis que foram aqui citadas sobre estas plantas, se referem exclusivamente as 40, que estão plantadas na rua Hermann August Lepper. Como se trata de plantas do mesmo gênero que as demais citadas, devo entender que o problema não são as figueiras e sim o local. A menos que estejamos neste momento iniciando uma cruzada contra tudo o que não seja nativo.
As afirmações que o plantio de Fícus esta proibido em muitos paises, não é verdadeiro, porem si é verdadeiro que o plantio de Aroeiras, goiabeiras e muitas outras plantas nativas brasileiras esta proibido em vários paises. Não porque sejam nativas são adequadas, do mesmo modo que não porque sejam exóticas devem ser proscritas.
Neste caso voltamos ao inicio do debate. É o talude, a falta de manutenção, o descaso e o abandono contumaz o que tem nos trazido até este ponto. Temos em Joinville capacidade técnica suficiente para salvar as figueiras, o que falta é a vontade de faze-lo.
Se a metade do esforço dedicado a justificar o seu corte tivesse sido empregado para apresentar alternativas para a sua preservação o espírito desta audiência seria outro.
Não estaríamos divididos entre os que são a favor e os que são contrários e sim estaríamos empenhados em buscar juntos a melhor solução.
O poder publico perdeu uma vez mais uma oportunidade de escutar a sociedade e utilizar a sua capacidade e recursos para preservar. Não existe duvida, nem entre os mais acérrimos defensores do corte radical, que outras alternativas, que contemplam a manutenção das figueiras são possíveis. Porem toda a sua capacidade esta direcionada a justificar o corte.
Defendo a manutenção de todas e cada uma das arvores de Joinville e que o município se empenhe num projeto de arborização urbana serio, técnico e adequado. Que seja feita a manutenção da arborização urbana de forma responsável e sistemática.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Nota de Falecimento
Ex-prefeito de Joinville, empresario de sucesso e defensor do bairro América.
A diretoria e todos os associados expressam as suas mais sinceras condolencias a familia e amigos.
Orçamento Participativo
A iniciativa que iniciou na cidade de Lages na gestão do prefeito Dirceu Carneiro, já foi praticada em Joinville na gestão do prefeito Wittich Freitag. Naquela ocasião os valores não foram significativos e a população acabou desacreditando no modelo.
A Associação de Moradores do Bairro América, participa com 3 delegados, se inicialmente as expectativas não são muito grandes e as duvidas permanecem, o bairro América,não poderia deixar de participar e acompanhar o processo.
Os delegados do nosso bairro são:
Gabriela Loyola
Danielli Sedrez
Jordi Castan
domingo, 19 de julho de 2009
Audiencia IPPUJ - Rua São Luiz
A presidenta da Associação de Moradores do Bairro América Gabriela Loyola e os moradores da rua São Luiz, realizaram uma visita ao IPPUJ, e forma recebidos pelo diretor presidente do instituto.
O descontentamento é grande agravado por uma oferta tardia e inútil de manter o diálogo. Uma vez aprovado o prédio, que sentido faz?
sábado, 18 de julho de 2009
Conferencia da Cidade
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Conferencia da Cidade
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terça-feira, 14 de julho de 2009
Prefeitura tem pressa
A prefeitura de Joinville tenta implantar a democracia a jato. Dois dias de festa democrática, para empossar o Conselho da Cidade e as Câmaras Comunitárias Setoriais. Tudo feito as pressas, açodadamente. De forma atabalhoada.
A Associação de Moradores do Bairro América questiona e discorda do modelo adotado para o Conselho da cidade e da forma como todo o processo tem sido e esta sendo conduzido.
sábado, 11 de julho de 2009
Memoria
com o seguinte texto, fazendo referencia a Rua São Luiz. O presidente do IPPUJ deve ter tido um lapso de memória. Ou não queria dizer o que escreveu, ou não lembra. Não seria ruim que ele lembrasse, caso contrario a sua credibilidade e confiabilidade, pode facilmente ser representados por um numero negativo.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
KGB e a Rua São Luiz
A recente aprovação da mudança de zoneamento da rua Conselheiro Arp e autorização para a verticalização da Rua são Luiz, com a vergonhosa omissão do IPPUJ. Que fez corpo mole e deixou correr frouxo.
Tem motivado a posição de varios joinvilenses contrarios a forma e principalmente ao fundo de como são tratadas as questões relativas ao planejamento da cidade.
O primeiro texto do Arquiteto Sérgio Gollnick é uma carta aberta aos Moradores do Bairro América e os da Rua São Luiz, este texto foi encaminhado tambem ao IPPUJ e a Seinfra.
Seria difícil apontar uma obra de edificação pública que siga rigorosamente as normas legais ou que esteja em pleno direito de ser utilizada nas mesmas condições as quais imposto aos munícipes.
O texto mereceu uma replica do Presidente do IPPUJ, que reproduzimos em vermelho
Como fui incluido tambem na lista de receptores das duas mensagens, optei por tambem me manifestar. com o texto que segue.
Caro Luiz Alberto
Presidencia IPPUJ
Depois de ler o seu e-mail, tomei o cuidado de ler novamente, com atenção redobrada o texto do Sérgio Gollnick, não encontrando nele nada de que eu possa discordar e nada que lhe faça referencia explicitamente.
Não entendi por tanto o objeto do seu e-mail a menos que tenha se tratado de um lapso, ou de um ato falho, algo que os psicologos explicam com melhor propriedade do que eu poderia faze-lo.
Gostaria ainda de aproveitar a oportunidade para manifestar minha profunda decepção e desencanto, com a forma como o Instituto que preside tem se posicionado na defesa da cidade e na construção de uma cidade melhor. Ou melhor explicando como não o tem feito. O que alias pode explicar o porque do seu e-mail
Cordialmente
Jordi Castan
Com tudo a replica do Presidente do IPPUJ mereceu uma treplica do Arquiteto Sérgio Gollnick que anexamos, em azul
A engenheira Giana May Sangoi da Seinfra enviou tambem este e-mail:
O email foi respondido pelo Arquiteto Sérgio Gollnick com este texto:
Aos casos citados, deve ser acrescentado o caso do Hipermercado Giassi, construido no meio da rua Timbo, inviabilizando a implantação completa do binario das ruas Timbo e Max colin, tudo feito legalmente e com parecer favoravel do IPPUJ.
Como todas as mensagens tem sido enviadas a mais de uma dezena de pessoas não podem ser considerados material privado e merecem ser divulgados para o amplo conhecimento dos interessados e da sociedade.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
O que a lei permite
Resumo da Reunião da Associação do mes de Julho 2009
A presidente da Associação dos Moradores Gabriela Loyola teve acesso ao conteúdo e em consenso com a diretoria apoia a ação impetrada.
Os participantes da reunião foram convidados ao encontro Orçamento Participativo para decisões em relação a aplicação da verba publica para 2010.
Dia 22 de Julho (quarta-feira) as 19:30 horas no Salão paroquial da Igreja Sagrado Coração de Jesus na rua Inácio Bastos - Joinville
O Orçamento Participativo – Joinville feita por sua gente – valor orçamentário R$10.000.000,00.
Todos deverão se credenciar na entrada e receberão uma ficha que deve ser apresentada no terminal onde os candidatos a delegado se apresentam. A eleição do delegado se efetiva pela votação do colegiado.
O projeto do Rio Morro Alto deverá ser atualizado com informações atualizadas em relação a verbas do BID. Questões como o desenvolvimento do projeto e dotações orçamentarias serão solicitadas ao secretario Ariel Pizzolatti.
A diretoria convida a todos para o programa da Radio Colon vinculado com a Prefeitura de Joinville –esse link ocorrerá hoje dia 8 de Julho e nomes foram indicados para essa participação.
Rua São Luiz
O IPPUJ concedeu parecer favoravel para a construção de um edificio de até 8 pavimentos na rua São Luiz.
O parecer do IPPUJ considera que a lei permite a construção da obra. Quando questionado sobre o porque do IPPUJ não apressar as mudanças na lei necessárias para casos absurdos como esse, uma rua de 4,60 com todos os imóveis com permissão de 8 gabaritos, numa rua que vai ser aberta para a Timbó. A alegação é de que o IPPUJ tem inúmeras questões a resolver na cidade, continuam pensando o que tem que ser feito, veja bem é o termo mais usado.
E em compensação leis são alteradas rapidamente e facilmente a mando de poucos. Como no caso da rua Conselheiro Arp.
A imagem mostra a rua São Luiz, e nesta "avenida" que a legislação permite e o IPPUJ autoriza a construção de prédios de até 8 pavimentos
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Audiencia Prefeito Carlito Merss
A Associação de Moradores e Amigos do Bairro América agradece a oportunidade de expor seus argumentos em prol do respeito ao Plano Diretor da cidade. Acredita que a ZR1 do América deva ser preservada enquanto o bem comum esteja acima dos interesses particulares. Mesmo que a área hoje seja extremamente atrativa pro mercado de serviços médicos entre outros, não se justifica a alteração do zoneamento.
Exemplos inúmeros em cidades brasileiras e ao redor do mundo que prezam a qualidade de vida poderiam ser citados. Sugerimos uma discussão ampla sobre o assunto por ser polêmico, portanto demanda estudos e consenso.
Atenciosamente,
Gabriela M. C. de Loyola
Presidente