Pensamento de hoje

Poder de um lado e medo do outro formam a base da autoridade irracional.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sustentatbilidade e desenvolvimento urbano

Em texto recente no jornal Folha de São Paulo, surgiu a duvida, sobre qual seria a alternativa mais sustentável, para aqueles mais comprometidos com desenvolvimento sustentável, se casa ou apartamento.
A resposta desapaixonada e equilibrada, abre um debate interessante e inteligente. Que mostra os pontos positivos e negativos de cada uma das alternativas.

O que tem menos impacto:

Casa ou apartamento?

Não dá para determinar qual é melhor sem analisar caso por caso. Os apartamentos têm, em geral, maior impacto ambiental no momento de sua construção, já que precisam de mais material, explica Vanderley John, professor de engenharia civil da Poli – USP. Além disso, em alguns apartamentos não há medidores individuais de água, o que favorece o desperdício. O gasto de energia de um prédio tende também a ser maior, já que é preciso bombear água para os andares e há elevadores.
“A maioria dos prédios na Alemanha raramente passa de cinco andares. É uma altura em que não é preciso elevadores e, assim, o custo energético diminui”, diz Camillo Michalka, professor do programa de engenharia urbana da Poli – UFRJ. Para ele, esses prédios são os menos agressivos ao ambiente.
Já os prédios mais altos têm vantagem em relação à casa. “Eles usam menos terreno, o que evita o aumento da malha urbana e viabiliza cidades menores, diminuindo a distância de transporte das pessoas”, diz John. Outra vantagem é que, dependendo da localização do prédio, o conforto térmico é maior e dispensa o uso de ar condicionado. Para John, o impacto no trânsito e nas emissões de gases-estufa depende do meio de transporte usado. Já para Michalka, o importante é o planejamento urbano. Outro fator que pesa contra as casas é a ocupação do solo. “O sobrado paulistano tende a impermeabilizar todo o solo: garagem no lugar do jardim e lajota no quintal, colaborando para enchentes e para a formação de ilhas de calor”, diz John.

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