Tramita na Câmara de Vereadores de Joinville projeto de lei, que concebido inicialmente para consolidar as leis de urbanismo da cidade, passou a propor a alteração de vários artigos, coeficientes e limites, o que representa uma serie ameaça para o futuro da cidade.
A falta de uma ampla discussão com a sociedade, agravada pelo fato que Joinville agora conta com o Conselho da cidade e as Câmaras Setoriais Técnicas, foro adequado para que este debate possa suceder.
As alterações que a Câmara propõe, são de grande magnitude e desconsideram os graves problemas de transito e infraestrutura que a cidade já enfrenta. Um exemplo é a rua Expedicionaro Holz, que durante quase todas as horas do dia enfrenta sérios problemas de transito. Com a construção em breve de um edifício de 18 pavimentos e com 6 apartamentos por andar, mais de 120 famílias contribuirão a aumentar o caos no transito nesta rua.
A ideia de liberar o numero de pavimentos numa região que inclui do Bairro Bom Retiro ao Bairro Anita Garibaldi, e permitir a construção de edifícios com 18 pavimentos em áreas que carecem não só de infraestrutura de energia, também de esgoto e inclusive de ruas com largura suficiente, parece uma temeridade.
Diversas associações de moradores, como as do América, Atiradores, Gloria e Saguaçu, representantes da sociedade organizada como Sinduscon, Sindicato Rural, Instituto Joinville, IAB, AJECI, CEAJ entre outras entidades. Tomaram a iniciativa de iniciar uma mobilização para alertar as autoridades do município do risco que representa a aprovação de forma intempestiva de leis que alteram regras fundamentais do ordenamento territorial do município.
O debate iniciou com uma apresentação a cargo do Arquiteto Arno Kumhlen, que apresentou o impactos que a aprovação do projeto de lei em analise na Câmara poderá representar para a cidade e as suas consequencias a médio e largo prazo.
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