Uma linda mensagem,
para quem como nós defende uma cidade melhor,
mais humana e mais justa.
O que acontece no bairro, tudo o que voce precisa saber, as ações da Associação de Moradores e muito mais.
Poder de um lado e medo do outro formam a base da autoridade irracional.
Nesse momento de intenso debate, resgatar o objetivo da palavra “verticalização” proposta no Plano Diretor creio ser salutar. Na época, o objetivo pretendido foi de ampliar a qualidade de vida de nossa cidade, considerando, principalmente, que a elevação do número de pavimentos, desde que vinculada a uma menor taxa de ocupação do solo, traz qualidade ao ambiente urbano.
Nas calorosas discussões do plano, a área total construída no terreno permaneceria a mesma, independentemente do edifício ter 12, 24 ou 30 pavimentos. Ao elevarmos o número de pavimentos sem a devida contrapartida da redução da projeção sobre o terreno, perdem as construtoras; as de pequeno e médio portes, uma vez que o mercado permanece o mesmo, o número de compradores não se altera com a mudança do gabarito.
Perde o consumidor; ofertas concentradas em poucos empreendimentos tiram o poder de negociação dos compradores de imóveis. Perde a cidade, que busca o adensamento lógico – ocupação dos vazios urbanos, e faz o adensamento ilógico – concentração de muita área construída sobre poucos lotes. Perdem os munícipes com logradouros públicos inóspitos. E, por fim, os futuros moradores, que terão produtos de qualidade inferior.
Murilo T. Carvalho
Joinville
Uma reunião na noite de ontem, numa panificadora do bairro América, juntou um grupo de lideranças que pretende fazer muito barulho a partir de segunda-feira. A união de presidentes de associação de moradores dos bairros com maior renda per capita de Joinville promete fazer o possível para barrar algumas mudanças na Lei de Uso e Ocupação do Solo.
Estão no movimento advogados, arquitetos, engenheiros e empresários. Uma das preocupações é a possibilidade de construir prédios mais altos na área central.
A polêmica urbanística está em discussão na Câmara de Vereadores desde 2008. A Comissão de Urbanismo, presidida pela vereadora Dalila Leal (PSL), pretende colocar as mudanças em votação ainda este ano. O primeiro passo é a consolidação da lei.
A legislação original é de 1973 e teve a sua última grande adequação em 1996. Depois disso, aconteceram várias mudanças pontuais. A proposta de consolidação é unificar tudo novamente em um só texto para facilitar pesquisa e consulta da sociedade.
É nesta consolidação que surgiram ainda outras alterações. Há propostas de mudanças nas regras de recuo na construção de prédios e permissão para que bairros tenham serviço de separação e seleção de materiais para reciclagem.
O que gera mais polêmica é a queda no limite de andares para edifícios construídos na região central e bairros América, Saguaçu, Anita Garibaldi e Atiradores. Na reunião desta sexta-feira, o grupo formulou uma carta para ser entregue ao prefeito Carlito Merss (PT), com o objetivo de tentar brecar as mudanças. As entidades querem que sejam respeitadas as discussões do Plano Diretor aprovado em fevereiro de 2008, mas não regulamentado.
O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Joinville (Ippuj) também acompanha de perto. Será o departamento da Prefeitura que irá analisar o texto final. O presidente do Ippuj, Luiz Alberto de Souza, entende que é preciso discutir as possibilidades de adequação da legislação.
“Não gosto da palavra colcha de retalhos. A lei não é um emaranhado de mudanças e também não é exclusivo de Joinville. As mudanças precisam acompanhar a evolução da cidade. Só não concordamos que mudem a estrutura urbanística do município”, afirma.
Publicado no Jornal A Noticia
A Associação Empresarial de Joinville (Acij) e o Sindicato das Empresas de Compra e Venda, Locação e Administração de Imóveis (Secovi) apresentam hoje proposta à Câmara de Vereadores. O objetivo é defender a construção de prédios mais altos na região central. A proposta é usar andares como garagem sem descontar do número total de pavimentos.
Resumo da reunião da associação de amigos e moradores do bairro América realizada as 19 horas do dia 3 de novembro no Museu de Arte de Joinville com as seguintes presenças: Ingrid Colin Lepper, Arno Kumlhen, Andrea Knabem, Danielle Sedrez, Lauri do Nascimento, Ilka Soares, Franzoi, Marcos Bustamante e Ione Kursancew.
A reunião é aberta pela secretaria Ione que permite a divulgação do trabalho de Ilka em relação a soja com o titulo Alquimia da soja e receitas curativas.
Andréa relata a decisão do juiz de ilegitimidade da AMABA na ação apoiando os moradores da Rua São Luiz e que só a APREMA poderá entrar com a ação. O ministério publico não demonstrou estar ciente da decisão judicial. Os moradores decidiram que vão continuar na luta.
Arno relata a reunião com Voltolini e as discussões da lei 27-96 (março) em relação a ocupação transversal e a proposta da Câmara de 20 de agosto de incorporação de todas as 50 leis. Exemplo – estacionamento irregular Midas, BB já corrigiu .
O Bairro Saguaçu – vai eleger a nova diretoria no próximo mês e tem como candidato Arno que luta para que a união dos moradores se intensifique e tenha maior força política na câmara. Bustamante reitera que só assim os anseios da comunidade serão ouvidos.
Ingrid manifesta seu protesto como cidadã pelo corte das arvores de Rua XV que conforme rumores aconteceram por pressão dos lojistas que se omitem no cuidado dos passeios em frente as suas lojas.
Danielle esclarece que na ultima reunião do Conselho da Cidade foi levantado a impossibilidade de obediência ao cronograma de obras da Rua Timbó, pois a verba não previa ações indenizatórias aos proprietários.
Arno relata que teve acesso ao mapeamento das áreas de interesse – macro zoneamento com alterações como o retorno ZR1 do condomínio Orleans e também o hospital Infantil Jeser Farias.
As preocupações em relação ao prefeito Carlito com sua demonstração de apoio a verticalização e conforme observação do arquiteto Arno, sua intenção era apoiar o adensamento e erroneamente usou a palavra verticalização.
A prioridade para a cidade nos próximos 50 anos seria definir as áreas para adensamento, bem como o macro zoneamento das zonas de prioridade (central) onde áreas do Museu do Imigrante, Batalhão significam 5% do perímetro central. Areas do Bairro Atiradores e parte do Gloria são classificados como adensamento controlado.
Arno complementa que em reunião recente na escola Germano Tim discutiu-se o contrato da Fundema – projeto de recuperação ambiental do Morro Boa Vista onde a cota quarenta e vários setores especiais foram negligenciados como a bica – nascente de água da Rua Alceu Koentopp.
Bustamante sugere que a associação proponha audiência publica com maior conscientização da comunidade e apoio com convocação direta de membros de outras associações, porque a legislação está sendo alterada com favorecimento e abertura de opções como de oficina mecânica para funilaria, pintura.....
Os membros das associações terão que ter um relacionamento maior com ações efetivamente com força política e estratégica.
Daniele irá monitorar o cronograma das reuniões das outras associações para agendarmos presença.
Sobre o COMAM –não se tem mais informações, se foi desativado? Quem são os representantes? Como estão atuando???
Com o apoio da ACIJ – Caj – Arno sugere montarmos um projeto para fevereiro de 2010 – PENSANDO JOINVILLE
Sou favorável à verticalização da cidade, sim, irradiado do centro para os bairros. É melhor verticalizar a cidade. Diminui os custos de infraestrutura em um município já horizontalizado. Não faço a defesa de regiões específicas. (numa referência ao bairro do América, onde há forte lobby contra a construção de prédios). É claro que é preciso ter bom senso.
Declaração do prefeito Carlito Merss ao jornalista Claudio Loetz no Jornal A Noticia. Uma mudança de discurso sensivel, frente ao defendido durante a campanha.
· Projeto executivo está pronto;
· Valor da obra: 37.400.000,00
· Valor de indenizações: 6.300.000,00
· Prazo da obra: 12meses
· Previsão para início da obra: novembro de 2009
· Obra:
ü 5 Pontes
ü 2 Galerias
ü 1 Alargamento
ü Passeios e pavimentação da rua: Timbó
1. Estão realizando o processo de licitação internacional para supervisão da obra.
2. Retirando a LAO na Fatima (faltando dos 4 itens solicitados o parecer do IFA).
3. Idenizações com o patrimonio da PMJ (não soube informar com está o processo).
Na Regional do Centro, foi solicitada melhorias na calçada no entorno do Batalhão do Exército, tradicional espaço para caminhadas da classe média joinvilense. Outra sugestão é o “Rua Parque”, com incorporação das ciclovias às calçadas na Aquidaban, Alexandre Schlemm e General Sampaio. A lista completa das demandas de cada uma das regionais está disponível no AN.com.br, no Blog do Saavedra.
Audiência Publica sobre as Figueiras
A maioria dos participantes na audiência publica convocada para debater o futuro das figueiras da beira rio, ficou decepcionada com o baixo nível técnico das apresentações feitas pelos técnicos e especialistas convocados pelo poder publico. Se por um lado as apresentações feitas pelo poder publico se centraram em justificar o corte das figueiras, faltou qualidade e sobrou parcialidade nas apresentações.
No caso da Fundema, faltou dizer que entre 60 e 70 % das arvores plantadas pelo poder publico me ruas, parques e praças tambem são exóticas e que o seu desenvolvimento em geral é melhor do que as arvores nativas utilizadas em arborização urbana.
Para ajudar a lembrar aos leitores e recordar aos técnicos da prefeitura, os gêneros exoticos que dominam as nossas ruas e praças são:
Intencionalmente não inclui na lista os Fícus, tão criticados pelos técnicos da prefeitura, porque os Fícus não formam parte de um gênero exótico no Brasil. Em termos de desenvolvimento as arvores nativas presentes nas nossas ruas e praças apresentam um desenvolvimento sofrível.
As perguntas da platéia que participou da audiência publica faltou responder que os Fícus estão listados entre as 10 melhores plantas para filtrar os mais de 100 poluentes que se encontram no ar das grandes cidades, o trabalho realizado pelo Plants for Clean Air Council e que contou com o apoio da NASA e da EPA (Agencia Americana para a Proteção do Meio Ambiente), identificou as plantas que mais contribuem a melhorar a qualidade do ar. Também no trabalho realizado pelo Bloemen Bureau Holland em parceria com outras 6 entidades européias os fícus aparecem entre as 10 melhores plantas para produzir oxigeno, fixar poluentes e melhorar a qualidade do ar. Dados estes que não foram citados pelos técnicos da Fundema, que alias não conseguiram citar nenhuma utilidade para as Figueiras da Beira rio.
Os moradores e amigos do Bairro América reuniram-se ultimo dia 4 de agosto na Panificadora Brothaus onde o Secretário Municipal, Sr Ariel Pizzolati ouviu as reivindicações principais levantadas pela associação. O secretário reconhece a atuação e se compromete a apoiar as nossas causas, pois acredita que o bairro ainda mantém sua identidade unifamiliar preservada em função da luta da associação.
Apresentação de Danielle Sedrez, Jordi Castan, e Gabriela Loyola os três delegados eleitos para representar o AMABA no orçamento participativo para a região central com o valor aproximado de R$ 650.000,00, aproximadamente R$ 140.000,00 poderão ser destinados ao bairro America.
Em função do valor pouco significativo, foi sugerido identificar obras simples de executar e de baixo custo, porem com forte impacto para a melhoria da qualidade de vida dos moradores como aparelhamento de praças e transformação de áreas ociosas em espaços de convivência.
As obras programadas pela regional centro serão apresentadas na próxima reunião do conselho do Orçamento Participativo.
Lauri Nascimento reitera a necessidade de termos acesso ao plano diretor de arborização da cidade com definição e tipificação da arborização ideal para Joinville.
O Sr Luzadio Freitas sugere que Joinville deveria executar o mesmo sistema de identificação de ruas utilizado em São Paulo onde se destaca em tamanho maior o nome mais significativo.
Registro das más condições da Praça Benjamin Constant – constatado por Ingrid que lamenta que o poder publico não mantém os espaços do bairro.
Jordi informa que Eduardo Dalbosco comunicou que as obras do Rio Morro Alto irão iniciar obrigatoriamente até o final do ano em função da sequência das parcelas do financiamento do BID.
Arquiteto Arno Kumlehn atendendo a solicitação da presidente da associação Gabriela esclarece a situação legal da Conferência das Cidades, Conselho da Cidade e dos nomes indicados a representarem a associação como membros do conselho que será eleito na próxima quinta-feira dia 6 de agosto as 13 horas na SOCIESC.
Candidatos a Conselheiros
Andréa Knabem – Qualidade Ambiental
Arno Kumlehn – Estruturação e Ordenamento Territorial
Giovani Sardagna – Promoção Economica
Jordi Castan – Integração Regional
Lauri do Nascimento – Qualidade do Ambiente Construido
Marcos Bustamante – Mobilidade e Acessibilidade
Miriam Morriesen – Promoção Social
Todos os candidatos à conselheiros foram aprovados pelos seguintes moradores presentes à reunião:
Rubia Miras, Ione Kursancew, Danielle Sedrez, Lusadio deFreitas, Jordi Castan, Arno Kumlehn, Xênia Koentopp, Andréa Knabem, Miriam Morriesen, Lauri do Nascimento, Johni Richter, Lino Sasse, Maryilene Sedrez, Georg Schmidt, Ingrid Colin Lepper, Gabriela Loyola, Giovani Sardagna e Marcos Bustamante .
“Por frágil que seja a influencia de minha opinião nos negócios públicos, o direito de votar basta para impor-me o dever de instruir-me a esse respeito”