A Rua Conselheiro Arp, pode se converter num exemplo do que não deve ser feito em Joinville. Procurado por alguns moradores da rua um vereador tomou a iniciativa de encaminhar um projeto de lei para permitir que possam ser instalados desde circos a centros de reinserção social, desde quadras de escola de samba a danceterias e motéis.
Com certeza que a maioria dos moradores que foram induzidos a acreditar que uma mudança no zoneamento, de uma rua inserida numa região estritamente residencial, permitiria obter bons lucros pela revalorização dos seus imóveis. Não tomaram conhecimento ainda do grande risco que representa uma mudança feita, sem os necessários estudos técnicos.
Quando não se avalia o impacto das mudanças e quando só os interesses econômicos imediatos são utilizados como referencia, se correm riscos grandes e irreversíveis. A perda da valor dos próprios imóveis é uma possibilidade que deve ser seriamente considerada.
São perigosas e de alto risco as mudanças de zoneamento, motivadas por compromissos eleitorais. Ameaça a estrutura da cidade um planejamento feito de forma clientelista e voltado só para a analise da imensidade do umbigo. se cada rua decide o seu planejamento de forma isolada, Joinville se converterá numa colcha de retalhos, a implantação de pólos de geração de trafego de forma aleatória servirá para deixar o transito ainda mais caótico.
As perguntas que devem ser feitas e que o projeto, por falta de pesquisa e analise não responde, são as seguintes: Gerará aumento de densidade populacional? Gerará aumento de trafego e demanda por transporte publico? Modificara a ventilação e iluminação da região? Afetará a paisagem urbana? Impactará e como a qualidade de vida dos moradores das áreas próximas? Representará valorização dos imóveis afetados e próximos?
Só depois de respondidas estas questões poderá a sociedade decidir se quer ou não um circo ao lado da sua casa.
Pensamento de hoje
Poder de um lado e medo do outro formam a base da autoridade irracional.
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O bairro já é cortado pela Max Colin, comercial. E aí, desvalorizou a área nobre da cidade??
ResponderExcluirMorei e minha família ainda mora na rua Conselheiro Arp.
ResponderExcluirSaí de Joinville em 2002 e de lá para cá venho acompanhando as mudanças que a rua vem sofrendo, assim como em partes de todo o bairro. Porém como vou a Joinville apenas algumas vezes por ano, as mudanças podem saltar mais aos meus olhos do que para quem está ali no dia a dia.
Em 2002 a rua ainda era mão dupla, como eu imagino que deve ser em um bairro residencial. Havia um movimento normal, principalmente nos horários de pico porém normalmente utilizado por moradores locais. Eventualmente quando havia algum impedimento na Rua Blumenau o tráfego era desviado para a rua Conselheiro Arp.
De lá para cá o número de veículos cresceu em geral, porém cresceu ainda mais na rua Conselheiro Arp, assim como deve ter crescido na ruas ao redor devido principalmente a nova organização do transito nesta região. Hoje o tráfego das ruas principais da região não se desvia apenas por algum impedimento das mesmas, mas principalmente devido a sua saturação.
Este é apenas um detalhe, um item que já considero suficiente para iniciar este debate, bem como para aprovação do pedido da maioria dos moradores da rua.
Lendo os textos já postados neste blog eu me pergunto se estamos falando do mesmo lugar ou da mesma cidade.
Sou Produtor Gráfico e nunca estudei sobre engenharia de tráfego ou zoneamento, mas o Binário Conselheiro Arp - Jaraguá, já está inserido em um "pólo gerador de tráfego" caso contrário estas duas ruas não seriam transformadas em binário.
Além do mais parece que o anônimo JC detentor deste blog desconhece o próprio assunto de interesse, pois bastou fazer 45 segundos de pesquisa no "Google" para "descobrir" que já temos Circo no "nosso" bairro.
Já temos ou tivemos no "nosso" bairro, danceterias, motéis (inclusive mais de um), provavelmente já temos ou já tivemos escolas de samba (uma vez que um clube de sócios pode ter uma agremiação sambista para participar do nosso famoso e grandioso carnaval de rua). Já temos, ou tivemos inclusive transporte público na própria Conselheiro Arp.
Num outro texto deste blog praticamente todos os itens indicado em vermelho já são presentes neste bairro ou há apenas uma ou duas ruas do mesmo. Me parece que o umbigo de uns é menor ainda do que de outros.
Ainda em em outro texto, num comentário especificamente, fala-se em segurança e como o comércio deixa as ruas desertas em certos horários. Pois as únicas ruas de Joinville que conheço que tem movimento depois das 22hs são as que tem bares ou casas noturnas. Ademais todas todas são desertas.
O Blog parece querer tratar apenas da parte que lhe interessa do "Bairro América" e deixa de compreender o que realmente é o Bairro América.
Meu interesse assim como de alguns ou a maioria dos moradores da rua Conselheiro Arp é que o crescimento da cidade, assim como as alterações estruturais propositais ou não do trânsito se reverta em valorização dos bens outrora sim adquiridos com intenções residenciais que contudo não mais se sustentam.
Quais os interesses dos demais?
Ao Daniel eu digo que as razões pelo qual ele desja mudar os usos da Conselheiro Arp são conhecidas. As mudanças seriam naturais se antes de alterarem os sentdios de tráfego, definirem vetores ou corredores, houvesse uma processo de planejamento coerente, de consulta pública, de debate, comuns nas sociedades que cultuam a democracia. Não se trata aqui de garantir status quo, pelo menos da minha parte, porque moro num América que foi desvirtuado, decaracterizado. Há que se respeitar o desejo dos moradores da Conselheiro Arp, assim como dos demais moradores de um bairro que é único em nossa cidade. É falácia o fato de que ruas com restaurantes estão habitadas após as 22 horas. A única rua que tem esta característica bem marcante é a Visconde, mas pergunte a quem ali mora qual sua opinião e qual foi a consulta a eles formulada antes de mudar o uso da via. Portanto, a democracia é um negócio complicado. Só é boa quando interessa, quando não interessa, ela virá o escárnio. Eu ainda entendo , dentro de uma postura ética e coerente, que Joinville tem muitos sítios que podem servir a um uso mais intensivo. No entanto, nossa cidade não tem planejamento e as coisas acontecem como se ninguém fosse rsponsável pelos resultados, especialmente os negativos. Aos moradores da Conselheiro Arp será dada, de graça, uma mais valia sem que ela reverta em soluções dos problemas advindos da geração de tráfego, do aumento de necessidade de estacionamento, da insegurança natural para áreas mais comerciais e de outros desdobramentos que, infelismente, não serão percebidos pelos incautos moradores, mas serão inevitáveis na linha em que se coloca a proposta. Eu creio que existe o direito de querer lugares com maior qualidade de vida e cabe a sociedade, seja ela moradora de uma determinada rua ou não, a reivindicar seus desejos e aspirações. Pode ser que a Conselheiro Arp venha a ser uma rua comercial, pode ser que aqueles que assim desejam sejam vencedores em seus desígnios, mas o processo é sem caráter, clientelista, politiqueiro e ilegal. Não atende ao que preconiza a lei e está fora de um contexto mais amplo que uma cidade como Joinville necessita ha muito tempo. Contra isto, contra desmandos e atitudes desqualificadas, qualquer cidadão tem legitimidade para se posicionar em contrário. Eu tenho este direito.
ResponderExcluirCaro Daniel Bornholdt, JC não é anônimo, é o redator deste blog,democratico e plural. Que é o blog oficial da Associação dos Moradores do Bairro América, associação criada faz mais de 12 anos, que se reúne todas as primeiras terças feiras do mes num local publico, para permitir o acesso a todos, no nosso caso as reuniões acontecem na panificadora Brothaus na rua Max Colin.
ResponderExcluirEm nenhum momento os moradores a favor da alteração do zoneamento na rua Conselheiro Arp, participaram de nenhuma reunião da associação, nem apresentaram nenhuma solicitação para debater o tema.
Como você mesmo reconhece o seu desconhecimento sobre os temas referentes a urbanismo, zoneamento, mobilidade, lei de uso e ocupação do solo e legislação, Acho mais adequado não utilizar este espaço para responder aos seus questionamentos.
Até porque pelo seu assumido desconhecimento do tema, consegue misturar alhos com bugalhos, imaginando que todo o bairro tenha as mesmas taxas de uso e ocupação e as mesmas atividades sejam permitidas em todo o bairro. Sem entender a diferença entre areas exclusivamente residenciais e os chamados corredores diversificados.
Nas suas eventuais vindas a Joinville, caso coincida com uma das nossas reuniões será muito bem recebido.
Cordialmente
Jordi Castan
Vice- presidente da Associação de Moradores do Bairro América
Como eu já havia comentado, e o Sr. Jordi Castan gostou de frisar, eu desconheço por completo "os temas referentes a urbanismo, zoneamento, mobilidade, lei de uso e ocupação do solo e legislação". E não pretendo saber sobre o assunto.
ResponderExcluirNo entanto sou interessado na ATUAL situação da rua Conselheiro Arp. Concordo com o Sr. Sérgio Gollnick que muito melhor seria estudos e planejamentos tivessem sido feitos e cumpridos por quem se compete desde o início até o presente momento, pois debates ou embates com estes não ocorreriam. Como escrevi, este local foi escolhido para nossa moradia pois se tratava de um local residencial de fácil acesso. Mais de 15 anos depois devia eu esperar que Joinville não crescesse? Ordenada ou desordenadamente?
E neste blog, mais especificamente nos posts referente a rua Conselheiro Arp, salvo alguns comentários, se lê apenas "sensacionalismo" sobre o perigo que o zoneamento da rua Conselheiro Arp trará as demais ruas tranquilas do bairro. Que ruas tranquilas?
E é muito mais fácil desvirtuar do que explicar.
Mas parece que está se discutindo o último reduto de algo que não existe mais, pois haja diversificação de corredores para justificar os inúmeros e crescentes estabelecimentos comerciais por toda a região.
Se eu que não sei, olho para a região e vejo que tem algo de errado? Parece que quem assume saber não quer ver!
Caro Daniel,
ResponderExcluirUma vez mais obrigado pelo seu comentario.
É importante entender que as mudanças de uso e de ocupação tem efeitos permanentes, em quanto as mudanças de fluxo, de mão ou de sentido são temporarias. Uma prova disto é a rua Aquidaban, que passo ude ser uma rua de forte fluxo a uma rua quase que sem movimento.
A falta de planejamento por parte da administração municipal, a atual, a passada e a proxima, é uma fator adicional para tornar a cidade mais caotica e em gerar impactos sobre a vida dos joinvilenses.
A mudança da rua Conselheiro Arp, não foi repentina, como voce mesmo já comentou, varias ações levaram a situação atual. Alias não consigo identificar nenhuma ação, carta ou abaixo assinado dos moradores da rua, quando o processo iniciou.
A nossa associação sim se manifestou por escrito e no blog
anexo alguns dos links referentes a este tema inclussive da rua Conselheiro Arp
http://bairroamerica.blogspot.com/2008/10/planejamento-imprevidente.html
http://bairroamerica.blogspot.com/2008/05/o-binario-das-ruas-conselheiro-arp-e.html
Imagino que se os moradores da Rua Conselheiro Arp, tivessem se movimentado com o mesmo entusiasmo e rapidez com que o fizeram agora, a qualidade de vida da rua e das areas em volta ainda existiria e não precisariam ter que sair da rua em que moram para dar lugar a outras atividades e usos.
Ainda como morador de São Paulo, voce deve conhecer não poucos casos, nos Jardins por exemplo em que é mantida a caracteristica residencial, sem verticalizar e sem mudar o uso.
Importante a sua contribuição e o debate. Lamentavel a falta de estudos tecnicos e que os questionamentos em aberto continuem sem resposta. A convocação de uma audiencia publica, sem os estudos necessarios é imprescindiveis é um erro. E a Associação tem se manifestado neste sentido.
Cordialmente
Jordi Castan
Caro Jordi
ResponderExcluirComo fui contemplado com uma bolsa Erasmus Mundus, pelo meu doutorado em gestão territorial, estarei passando meus proximos seis meses em Barcelona....Já conheci uns tres "Jordi", por aqui..Inclusive o meu corretor, gente fina que me arrumou um quarto e sala....
Tu tens razão sobre o problema destas intervenções de vereadores urbanista no zoneamento da cidade. Veja bem: quando se faz uma alteração pontual, está se abrindo a porta para novas intervenções e a cidade vai virando um pandemonio que ninguem entende e não tem quem arrume depois.
Tem outra lei na camara, de mudança de zoneamento, que segundo o vereador era para um bairro, mas a "assessoria" diz que era melhor expandir para outros bairros (coluna do Saavedra de hoje) (assessoria legislando)...E O IPPUJ o que diz? até melhores entendimentos era quem deveria fazer a análise (entendo que tem gente capaz, pelo menos com formação para tal), e é quem deveria propor ou avalizar estas intervenções). Eu fico olhando as calles, paseos, ramblas, desta cidade aqui e penso: o que eles tem mais que nós...e chego a uma conclusão: eles pensam...planejam...são sérios..as pessoas certas fazendo o que tem que fazer..sem brincar de planejador..
Hoje li o planejamento da cidade para os proximos quatro anos...Tem gente do mundo todo aqui visitando, conhecendo e estudando o modelo......e nós, vamos atráz de um vereador e de seus assessores, que se acham planejadores urbanos.
Tentando responder as tuas questões:
Diminuirá a densidade populacional....é só olhar o que aconteceu com a 9 de março, xv, etc...esvaziamento de residentes.
Sem dúvida nos horários comerciais haverá incremento no trafego. Sairão de cena os jardins e entrarão as grades de ferro das vitrines.
Impacto: Sem dúvida haverá impacto e sem querer ser Pitoniza, serão as próximas a mudar de zoneamento;
Ai está o ponto: haverá valorização pois entrará em cena o crescimento vertical e todos se renderão ao vil metal e quem insistir em ficar terá como vizinho torres ( o que responde à questão da ventilação e iluminação)......e o tradicional América virará lembrança.........
Pra quem tem.......
Para quem veio morar no América, seja há um quarto de século ou há pouco tempo atrás, constata uma brutal redução na qualidade de vida no bairro. Não é que se pretenda regressar ao período em que as propriedades tinham plantações, hortas, galinheiros ou estrebarias, por entre as casas ou edifícios, mas longe vão os tempos em que se colhiam pequenas rosas, antúrios, copos de leite junto aos jardins ou se caminhava em calçadas bem cuidadas e arborizadas. O bairro vem sendo progressivamente descaracterizado, isolando-se em alguns lugares, cercados por vias cada vez mais rápidas, metamorfoseando-se em ilhas, situação que só agora alguns parecem reconhecer. Cada vez mais o América vem se transformando de um bairro predominantemente residencial para uma zona de transposição da cidade. Áreas importantes de Joinville pela sua história e peculiaridades são diariamente violentadas de forma verdadeiramente intolerável. Sobre quem apontar a crítica e o protesto? Sobre quem diariamente a violenta, mas quem são eles? Os antigos moradores que desejam transformar sua propriedade numa fonte milagrosa de dinheiro? Os especuladores imobiliários que desejam transformar o bairro numa nova área de ocupação e densificação, usando como marketing uma qualidade de vida que eles não construíram, mas que certamente serão os responsáveis pela sua destruição? Ou sobre quem tem “planejado” Joinville numa orgia de incompetência (se não mesmo dolo) e venalidade? Na minha opinião ela deve ser dirigida a todos. Não se trata de sensacionalismo, é pura realidade, é o cotidiano e foi um dos embates nas discussões do Plano Diretor onde representantes de segmentos imobiliários textualmente declararam o desejo de ocupar e mudar as características do América sob olhares inertes dos tecnocratas do IPPUJ. Isto veio a forçar impunemente situações de aberração, como as que todos os dias no trânsito, na ocupação ilegal de edificações para fins não permitidos se traduza como omissão do Poder Público. O América é o mais recente exemplo de um bairro que tem sucumbido e se sujeitado a outras violências. Algumas áreas do bairro foram alteradas na calada da noite permitindo que loteamentos luxuosos se beneficiassem de uma legislação específica para loteamentos populares. Que zonas sem condição de absorver tráfego viessem a crescer disparatadamente e hoje perdem valor e qualidade de vida. O América, ao contrário do que fazem pensar os planejadores, especuladores e agora os vereadores, vem sendo “comido pelas berradas" e logo estará saturado, estupidamente densificado, sucedendo-se os prédios, separados por ruas inadequadas à densificação, ocupada de instalações de empresas e escritórios sediadas numa zona com volumetria e ambiência pacatamente residencial, que trazem mais gente e automóveis, sem que para estes males sejam oferecidas compensações, como legalmente e justamente deveria ser. Não há desejo político de estudar espaços planejados e bem urbanizados, não se esta pretendendo áreas de lazer, de estacionamento ou transporte público minimamente decentes. Não existem medidas compensatórias ou mitigatórias previstas. O que se pretende é apenas dar valor negocial para alguns imóveis na única lógica de que um erro dá direito a prática de outro erro. Um breve exemplo disso é a rua Otto Boehm que mudou seu uso sem planejamento e se constitui numa vergonha de falta de políticas urbanas onde o estacionamento se tornou selvagem invadindo os passeios e faixas de recuo das edificações, onde se permitem a construção de prédios sobre encostas e massas vegetais, onde se ocupa e se canalizam os rios, onde se colocam ciclovias que não levam a lugar nenhum onde o cidadão que também é pedestre não tem espaço descente para caminhar. O América vem assim transformando-se de bairro residencial numa zona de atravessamento da cidade, perdendo sua identidade, agora extremamente prejudicado com a abertura de eixos binários que apenas atendem ao tráfego de veículos de passagem e relegam o cidadão ou o cotidiano de um outrora agradável bairro a segundo plano, como se a cidade fossem apenas o carros e daqueles que se apossaram de seus destinos. Atravessar o bairro vem se tornando um pesadelo com congestionamentos diários e a cada vez mais óbvia perda de qualidade de vida. Dá a impressão, ou melhor, dá certeza de que o urbanismo e a mobilidade e tudo mais são tratados a olhómetro. E assim, com a maior das calma, facilidade e cara de pau, agentes públicos e políticos vão destruindo bairros que poderiam ser considerados exemplares em vários aspectos. E neste contexto fico cada vez mais apavorado quando vejo que muitos dos fatos são protagonizados por aqueles que teriam a obrigação de zelar pela aplicação das leis, por cidadãos que olham unicamente para seu umbigo e bolso ou ainda por uma sociedade que desaprendeu a lutar por uma cidade digna de se morar. Estamos cada vez ficando mais burros e nossos filhos e netos serão os herdeiros desta falta de bom senso.
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